A maioria da população brasileira sofre com o agravamento dos problemas econômicos e sociais. Já são 60 milhões na pobreza e 14 milhões de desempregados. Enquanto isso, os super-ricos ficaram ainda mais ricos durante a pandemia. Eles pagam menos impostos do que os mais pobres. Isso faz aumentar a desigualdade e agrava a violência. Todos somos impactados, mas quem mais sofre com isso são as mulheres.

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“A maioria dos postos de trabalho fechados era ocupada por elas. Mas, mesmo desempregadas, ficaram sobrecarregadas devido ao aumento do trabalho doméstico. E o mais grave, a violência contra a mulher cresceu com o isolamento social. E muitas são obrigadas a conviver com o agressor”, observou a secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Elaine Cutis. “Todos estes problemas são ainda mais sentidos pelas mulheres negras”, completou.

Conversa de mulher – Para tratar do assunto, a Campanha Tributar os Super-ricos vai realizar, na quinta-feira (11), a partir das 19h, um bate-papo, com transmissão ao vivo, com um time de peso, formado pelas deputadas federais Erika Kokay (PT-DF), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Fernanda Melchionna (PSOL-RS), além da economista Juliane Furno e a fundadora do Movimento Mães de Maio, da Baixada Santista (SP), Débora Silva.

O debate #8M – Pela Vida das Mulheres, Tributar os Super-ricos será transmitido ao vivo pelos canais no Youtube da Contraf-CUT e do Instituto Justiça Fiscal e pelo Facebook da Campanha Tributar os Super-Ricos e das instituições participantes.

Propostas da campanha – A Contraf-CUT é uma das mais de 70 entidades que se juntaram para criar a Campanha Tributar os Super-ricos e elaborar oito Projetos de Lei que podem reduzir, de forma eficiente, esses problemas. Os projetos estão em tramitação no Congresso Nacional desde agosto de 2020 e propõem aumentar impostos para os 0,3% mais ricos e reduzir para os mais pobres e para as pequenas empresas.

“Se aprovados, os projetos podem aumentar a arrecadação em quase R$ 300 bilhões ao ano, tributando apenas 59 mil pessoas entre os 210 milhões de brasileiros. A ideia é promover a justiça fiscal com garantia de recursos para renda emergencial e a realização de diversas políticas sociais que beneficiam a população mais necessitada”, explicou o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mario Raia.

“Ao invés de cortar recursos das áreas sociais e reduzir o Estado, é preciso tributar os super-ricos e garantir recursos que assegurem os direitos das mulheres e reduzam esse grave quadro de desigualdade e violência”, concluiu o dirigente.

LIVE | #8M – Pela Vida das Mulheres, Tributar os Super-ricos |
11 de março (quinta)
19h às 20h30

:: Acompanhe pelo Facebook da Campanha Tributar os Super-Ricos

:: Pelo Youtube da Contraf-CUT

:: YouTube do IJF

Participantes:
Erika Kokay – Deputada federal (PT-DF)
Gleisi Hoffmann – Deputada federal (PT-PR) e presidenta nacional do PT
Fernanda Melchionna – Deputada federal (PSOL-RS)
Juliane Furno – Doutora em Desenvolvimento Econômico pelo Instituto de Economia da Unicamp
Débora Silva – Fundadora do Movimento Mães de Maio da Baixada Santista

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