Edição: 59
A Política de Investimentos da FUNCEF, encaminhada em dezembro à Superintendência de Previdência Complementar (PREVIC), indica o caminho do conservadorismo na aplicação de recursos. Como tal, entenda-se a opção preferencial por títulos públicos, segmento de Renda Fixa, e redução na exposição em ações, ativos classificados em Renda Variável. Investimentos estruturados, com comprometimento em torno de 10% dos ativos, também de risco elevado, serão secundários.

Rentabilidade

Os números da rentabilidade prevista pela FUNCEF para 2016 indicam que o ano será difícil, com déficits. Para taxas atuariais em torno de 12,6% a rentabilidade girará entre 10,7% e 11,2%, a depender do plano (Tabela 2). Embora o segmento de Renda Fixa alcance números superavitários na previsão da FUNCEF, o montante não será suficiente para compensar cenário ainda ruim para Renda Variável.

Pensando em 2020

A política de investimentos estabelece limites para os diversos segmentos. Matéria da Revista FUNCEF (nº 79, novembro/dezembro de 2015) destaca cenário econômico de contração e indica que será consolidado o caminho iniciado em 2015. Os limites previstos para 2020 são a aposta, de fato, no “rentismo”. A Renda Fixa representará pelo menos 70% dos valores das aplicações, a depender do plano (Gráfico 1). A Renda Variável cairá a menos de 10%. Carteira recheada com títulos do Tesouro.

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