Edição: 53
Quanto menor a renda, maior é o impacto do custo com alimentação no orçamento familiar. Assim, a elevação da cesta básica nos últimos doze meses, segundo cálculo do DIEESE, não é um bom indicador. A cesta de custo mais elevado é a de São Pulo, R$ 382,13; a de menor, Aracaju, R$ 282,87. Em 11 das 18 capitais, a variação superou o IPCA do período, que foi de 9,93%. No caso de Aracaju, a variação foi de módicos 21,50%!

>> Clique aqui para ler nota do Dieese com o título "Custo da Cesta básica tem comportamento diferenciado nas capitais pesquisadas".

Salário Mínimo Necessário

A Constituição Federal estabelece que o salário-mínimo nacional deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Seguindo tal preceito, o DIEESE calcula que o salário deveria ser R$ 3.210,08, o que equivale a 4,07 vezes o atualmente em vigor, de R$ 788,00. O salário-mínimo tem alcançado ganho real, bem superior à variação das despesas desse item. Em 1995, o necessário era 7,3 vezes o mínimo. Mas ainda está longe e, considerada a expectativa do ganho real do mínimo em razão do PIB, assim permanecerá. Portanto, a Constituição que espere.

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A miséria nossa de cada dia. Ou de cada geração

O Brasil ainda conta com número significativo de analfabetos. Contrariamente a países amaldiçoados como Cuba e Venezuela, que erradicaram tal mal, nosso país ainda deve, segundo o IBGE, mínimo de cidadania a 8,3% de sua população com 15 anos ou mais de idade. Embora se observe redução desde 2004 – talvez até pela ajuda da morte natural – o porcentual ainda assusta e tudo indica que continuará a assustar por algum tempo.

>> Saiba mais em http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3030

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