Com o projeto de lei que abre as portas para a privatização dos Correios prestes a ser assinado, o Brasil caminha para uma situação bem diferente da de países como EUA. 

Segundo levantamento feito pelo UOL, a maioria dos países de dimensões continentais possui seu sistema de correios nas mãos de empresas estatais como forma de assegurar entregas em todos os locais e a soberania nacional.

Este é o caso de Canadá, Rússia e do já citado EUA. Outros países, como Alemanha, Portugal e Argentina, optaram por privatizar o serviço, mas, ao menos os últimos dois, já discutem se a decisão foi acertada.

No Brasil, os Correios registraram faturamento de R$ 19 bilhões, com um lucro líquido de R$ 102,1 milhões em 2019, mas entraram na mira do governo Bolsonaro, que pretende passar o controle da empresa à iniciativa privada o mais rápido possível.

A vontade de privatizar os Correios não é nova, a empresa é a estatal brasileira mais antiga e sofre ameaças desde o início das privatizações no final de década de 1980. Por conta disso, passa por constante campanha de desmonte, sucateamento e difamação que se intensificou após a gestão de Michel Temer.

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