Empregados da Caixa Econômica Federal em São Paulo participaram nesta terça-feira (7) do Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, com mobilizações realizadas em agências e departamentos da capital, interior e região metropolitana. Cidades do ABC, Catanduva, São José do Rio Preto, Araraquara, Jundiaí, Bragança Paulista, Ribeirão Preto, Guarulhos, Sorocaba e outras promoveram atividades que reforçaram a pauta dos trabalhadores em defesa de um plano de saúde acessível, sustentável e de qualidade.
A mobilização foi convocada pela Contraf/CUT, com apoio da Fenae e das Apcefs, e marcou mais uma etapa de pressão pela renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) específico do Saúde Caixa. No estado de São Paulo, as ações foram organizadas por sindicatos e contaram com a participação ativa da Apcef/SP.
Um dos principais atos aconteceu na capital paulista, no prédio da Caixa no Brás, onde funcionam setores como Recoc, Cicoc, Ciaus, Cesad, SEV, Ciope, Cesoa, agências físicas e digitais, entre outros departamentos estratégicos. O local permaneceu fechado durante a manhã, após os empregados decidirem, em votação, pela manutenção da paralisação diante da proposta considerada insatisfatória apresentada pela direção do banco. A Polícia Militar chegou a ser acionada para tentar acabar com a manifestação, mas os trabalhadores resistiram e mantiveram a mobilização.
“A polícia foi chamada em tentativa de acabar com o movimento, mas os empregados resistiram à pressão e mantiveram a paralisação”, explicou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros. “Foi uma demonstração clara de que a categoria está mobilizada e disposta a lutar por um plano que atenda às nossas necessidades, sem repasses indevidos aos usuários.”
As manifestações também incluíram colagem de cartazes, distribuição de materiais informativos, reuniões com os empregados e diálogo com a população. Nas redes sociais, os trabalhadores seguem engajados na campanha, utilizando artes personalizadas para marcar presença no movimento digital.
Proposta da Caixa
A mobilização nacional foi convocada após a reunião realizada na segunda-feira (6), em que a direção da Caixa apresentou proposta que mantém o teto de 6,5% da folha salarial para os gastos com o plano e propõe aumentar a contribuição dos titulares de 3,5% para 5,5%. O valor por dependente também teria reajuste, passando de R$ 480 para R$ 672. Com isso, os custos para os empregados teriam aumento médio de 71%, elevando o limite de pagamento de até 7% para até 12% da remuneração base. Além disso, o banco não apresentou qualquer proposta para cobrir o déficit previsto do plano em 2025, estimado em mais de R$ 500 milhões.
“A direção do banco ignorou todas as nossas reivindicações: reajuste zero, fim do teto de 6,5% para o custeio do plano, extensão do direito ao custeio na aposentadoria para os colegas admitidos após 2018 e de melhoria na fiscalização e na rede credenciada. Nossa consulta, com mais de 14 mil respostas em menos de 24 horas, demonstra que os empregados estão extremamente insatisfeitos com a postura da direção, e precisamos reforçar nossa luta em defesa do Saúde Caixa para conquistar o reajuste zero e avançar nas demais pautas”, reforçou Leonardo Quadros.
As negociações com a Caixa serão retomadas ainda nesta terça-feira (7). A mobilização continua em todo o país e, caso o banco não avance em relação às reivindicações dos trabalhadores, novas ações deverão ser intensificadas nos próximos dias.
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