A postura da Caixa nas negociações para a renovação do Acordo aditivo específico do Saúde Caixa continua de intransigência. A direção do banco mantém seu posicionamento de limitar suas contribuições para o custeio do plano no percentual fixado pelo estatuto da empresa, de 6,5% da folha de pagamentos (o que acarretaria em um aumento médio de 85% nas contribuições dos empregados). Além disso, a área de pessoas ainda não repassou aos representantes dos empregados no GT os dados necessários para a elaboração do estudo atuarial, que será realizado pela consultoria contratada pelas entidades.

Neste quadro preocupante que, se mantido, expulsará milhares de pessoas do plano, em especial os aposentados (como ocorreu em outras estatais que passaram por situação semelhante), a Comissão Executiva dos Empregados (CEE), que representa os trabalhadores da Caixa da ativa e aposentados na mesa de negociação), convocou dois dias de luta em defesa do Saúde Caixa: os dias 17 e 30 de outubro.

Para o dia 17, além das atividades organizadas pelos sindicatos nas unidades da Caixa (SEVs, SRs e prédios de áreas administrativas), estão previstas ações como manifestações e retardamento de abertura, conforme definido por cada sindicato. Para os empregados da ativa e aposentados, a orientação é usar roupas na cor branca e enviar fotos para o e-mail imprensa@apcefsp.org.br. Caso publique as fotos nas redes, utilize a hashtag #QueremosSaúdeCaixa.

Base de São Paulo – Na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a orientação é atrasar a abertura das agências em 6,5 minutos e, para todos os empregados da ativa, bater o ponto com 6,5 minutos de atraso (entre 6 e 7 minutos).

“Precisamos preservar as premissas do plano de solidariedade e pacto intergeracional, pois só assim o Saúde Caixa volta de fato a ser uma política de gestão de pessoas. E isso só será possível superando o teto estatutário de 6,5% da folha, que a empresa enxerga como o limite para suas contribuições. Caso contrário, o plano pode se tornar inviável, e podemos não ter condições práticas de permanecer nele, especialmente quando já formos aposentados. Por isso, a participação neste dia de luta é fundamental para demonstrarmos à direção do banco nossa contrariedade e insatisfação”, convocou Leonardo Quadros, diretor-presidente da Apcef/SP.

Manifeste sua opinião sobre o aumento e qualidade do plano – Além disso, pedimos para que os empregados manifestem sua opinião sobre a atual condição do plano (modelo de credenciamento e atendimento) e também o que pensam sobre a intenção da direção do banco em restringir sua participação no custeio, aumentando a participação dos empregados no financiamento do plano. As manifestações podem ser encaminhadas para faleconosco@apcefsp.org.br, com o assunto “Saúde Caixa”. As frases comporão um mural, que será entregue à direção da empresa. Sua identidade será preservada, caso prefira se identificar.

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