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No último sábado, dia 25, a APCEF/SP promoveu o seminário “Em defesa do direito à aposentadoria – Os impactos das mudanças na previdência PEC 287”, no Hotel Marabá, centro da capital.

Participaram da organização do evento, as entidades APCEF/SP, Fenae e Anapar, representadas pelo diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra; pela diretora da Fenae, Fabiana Matheus; e pelo diretor da Anapar, José Ricardo Sasseron. Contou ainda com a participação da diretora da Fundação ANFIP de Estudos da Seguridade Social, Maria Beatriz Fernandes.

Neste seminário buscou-se desmistificar os argumentos do governo sobre o déficit da previdência, já que tem sido disseminado nos meios de comunicação que a reforma é necessária para conter o déficit.

O professor Eduardo Fagnani, do Instituto de Economia da Unicamp, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e do Trabalho (Cesit) e coordenador da rede Plataforma Política Social, foi quem apresentou a palestra. “Criou-se um consenso, baseado em falácias, de que é preciso cortar a saúde, a educação e, por fim, a previdência social. Interdita-se o futuro, quando os gastos são, em sua maioria, com a dívida pública”, afirmou.

E emendou: “O país vive, hoje, um processo de transição de modelo da sociedade, com o desmonte do Estado Social”.

Uma reforma excludente, que fere o direito à velhice, integra um pacote de medidas apresentados pelo atual governo que, caso sejam aprovadas, acabam com conquistas históricas dos trabalhadores.

“As investidas desse governo ilegítimo estão articuladas para atacar os direitos dos trabalhadores. Aprova-se a terceirização irrestrita e, sem o trabalho formal, não há repasse à previdência e nem como garantir a aposentadoria”, explica a diretora da APCEF/SP, Ivanilde de Miranda.

A previdência social tem como princípio o pacto de gerações, ou seja, o trabalhador de hoje mantém os aposentados de hoje. Mesmo aqueles que já estão aposentados podem ser atingidos pela reforma.

“Não podemos permitir que este governo retire os direitos dos trabalhadores. Por isso, convocamos todo para irem às ruas na sexta-feira, dia 31, em um grande ato de mobilização”, reforça a diretora da APCEF/SP.

Esse grande ato de manifestação está sendo organizado pelas centrais sindicais em todo na país. Na capital, o encontro será a partir das 16 horas, no vão livre do Masp.

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