As entidades representativas dos empregados da Caixa de todo o país realizarão, entre 17 e 21 de março, uma nova etapa da campanha “Queremos Saúde, Caixa”, com ações em agências e departamentos administrativos da Caixa. O foco das atividades será mobilizar empregadas e empregados a assinarem a petição criada por Bete Moreira, empregada aposentada do banco, que reivindica melhorias no Saúde Caixa.

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O plano de saúde enfrenta desafios como a limitação da participação da Caixa no custeio, o aumento dos custos, a redução da rede credenciada e a demora na liberação de procedimentos. A campanha cobra, entre outros pontos, a revisão do teto estatutário de 6,5% da folha de pagamento para que o banco volte a arcar com 70% dos custos do plano de forma incondicional, proporção de custeio prevista na resolução 52 da CGPAR.

Para Leonardo Quadros, diretor-presidente da Apcef/SP e diretor de Saúde e Previdência da Fenae, a mobilização coletiva é essencial na luta pela sustentabilidade do Saúde Caixa. “Precisamos avançar na mudança do estatuto, retirando o teto de 6,5% para o custeio do plano, evoluir na fiscalização do plano, implementar programas de promoção da saúde, ampliar a rede credenciada e modernizar processos. Além disso, a Caixa deve investir na melhoria da auditoria médica e mudar processos que dificultam o atendimento. A participação dos empregados nas ações da campanha é fundamental para avançarmos nessas pautas.”

A campanha teve início em fevereiro, com uma ação que incentivou empregados a registrar reclamações diretamente na Central Saúde Caixa. Do total de chamadas recebidas naquele dia, 54% pediam maior participação da Caixa no custeio e 39% cobravam melhorias na rede credenciada. Neste mês, os atos serão realizados na semana do dia 20. A mobilização deve continuar nos próximos meses, com novas estratégias para pressionar a direção do banco por mudanças estruturais no Saúde Caixa.

“A grande participação dos empregados no primeiro dia precisa se repetir e até aumentar neste e nos próximos dias de luta para demonstrar para a Caixa nossa unidade e mobilização diante dos problemas do nosso plano. Sabemos que temos um bom plano de saúde e que está sob ataque, e é a nossa organização que vai manter o plano diante de um cenário absolutamente negativo para todos os planos de saúde, inclusive das empresas públicas”, destaca Vivian Sá, diretora da Apcef/SP.

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