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Bancários, metalúrgicos, comerciários, urbanitários e professores reuniram-se hoje, 6 de agosto, em frente à Fiesp, na Avenida Paulista, para protestar contra o PL 4330, do deputado federal Sandro Mabel (PMDB-GO), que facilita a terceirização. Cerca de três mil pessoas ocuparam a frente do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo durante duas horas. Os portões da entidade permaneceram fechados durante a manifestação, que chegou a ocupar duas faixas da Avenida Paulista.

Durante a manifestação, líderes sindicais discursaram sobre os perigos da aprovação do projeto que deve ser votado entre os dias 13 e 14 de agosto. Eles afirmaram que, caso seja aprovado, os deputados que favoráveis devem ser hostilizados nas eleições de 2014. E numa cerimônia simbólica, trabalhadores vestiram-se de preto em um “enterro” dos direitos trabalhistas, caso o PL 4330 seja aprovado.
O presidente da CUT Vagner Freitas, afirmou que "o PL do Sandro Mabel tem como objetivo legalizar a interposição fraudulenta da mão de obra e deixar os trabalhadores sem direitos. Estamos em frente à Fiesp pois são eles que financiam os deputados que votam projetos que prejudicam os trabalhadores”, disse.
Vagner ainda chamou a atenção dos profissionais de imprensa presentes no protesto e alertou que a categoria dos jornalistas é uma das que mais sofre com a terceirização e “pejotização” (quando os trabalhadores são contratados como pessoas jurídicas). Por outro lado, ele disse que os meios de comunicação aprovam o projeto por se beneficiar deste processo de precarização.

Estavam presentes CUT, CGTB, UGT, Conlutas, Intersindical, Força Sindical, NCST e CTB e todas celebraram a unidade do movimento sindical em torno da rejeição ao PL 4330.

 

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