Somos todos empregados de um banco público, que exerce em nosso País uma missão muito maior do que ajustar ou acalmar o mercado financeiro.

O nosso trabalho se reflete diretamente em toda a sociedade brasileira, porque, acima de tudo, somos agentes responsáveis pela execução da maioria das políticas públicas do governo federal. Por isso, sabemos a grande responsabilidade desta instituição
O debate da defesa da Caixa 100% pública é o princípio do movimento sindical bancário. Por isso, vamos exigir que o governo mostre sua posição diante das declarações atribuídas à presidenta Dilma, com relação a possibilidade de abertura do capital da empresa, publicada na imprensa escrita, em 22 de dezembro de 2014.

“Vamos continuar fazendo a defesa do projeto político que foi vencedor, pois, na disputa, nos manifestamos contrariamente à política de destruição contra a qual lutamos nos anos 90. Vamos cobrar, com veemência, que os compromissos assumidos em campanha, na Carta Aberta aos Trabalhadores dos Bancos Públicos Federais, assinada pela então candidata Dilma Rousseff em 23 de outubro de 2014, sejam honrados”, reforçou o diretor-presidente Kardec de Jesus Bezerra.

A APCEF/SP não aceita pretensas justificativas, ou melhor, desculpas para abertura de capital da Caixa, o que é, na verdade, outro nome do primeiro passo do processo de privatização. “Isto, nós não concordamos e vamos defender nossa pauta até o fim!”, completa o presidente.

As entidades representativas, entre elas, FENAE, Contraf-Cut e Sindicatos dos Bancários, aguardam uma resposta do Planalto quanto ao ofício enviado em 23 de dezembro, que pede uma audiência para que o governo federal manifeste sua posição.
O nosso País precisa de um banco público forte, competitivo e capaz de dar conta tanto da concorrência privada, quanto de suas responsabilidades sociais.

A Caixa financia as principais ações geradoras do desenvolvimento urbano no País, como saneamento básico, habitação e tantos outros. Além disso, cresceu significativamente nos últimos doze anos e se tornou o terceiro maior banco do País.

“Por estes e por muitos outros motivos é que estamos defendendo nos jornais da APCEF/SP e nas conversas com os colegas, que a Caixa continue 100% pública”, disse o diretor-presidente, da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra.

Para Kardec, o modelo atual da Caixa não está esgotado e nem se mostra inviável. Sabemos que a pressão para mudança vem do setor financeiro, que se vê perdendo participação no mercado.

As Centrais Sindicais estão chamando um Ato para 28 de janeiro, quarta-feira: Dia Nacional de Lutas por emprego e direitos, em frente à agência da Caixa Avenida Paulista. Neste dia será reafirmada a defesa da Caixa 100% pública.
 

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