Acabou o prazo. Os bancos tinham até segunda-feira, dia 17, para apresentar proposta que atendesse às reivindicações da categoria. Isso não ocorreu. Banco do Brasil e Caixa Federal até convocaram negociação para a sexta-feira, dia 14, mas pouco avançaram nas demandas específicas dos seus empregados.

> Veja como foi a negociação com a direção da Caixa.

Por isso, os bancários devem lotar as assembleias e ajudar a construir a greve por tempo indeterminado que se inicia na terça-feira, dia 18, em todo o País.

“Novamente os bancos empurram os bancários à greve. Os números do setor não deixam qualquer dúvida sobre a capacidade das instituições financeiras de pagar aumento real para os salários, PLR, piso e vales maiores, além de contratar mais e melhorar as condições de trabalho da categoria”, afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira. “Passamos um mês negociando e debatendo esses números, provando que eles podem pagar, mas os bancos nada. Se querem economizar às custas dos trabalhadores, nossa resposta será a mobilização. Não vamos admitir que paguem rios de dinheiro para os executivos e regulem aumento real para os bancários. Não aceitamos que aumentem absurdamente o PDD e afirmem que não têm lucro suficiente para pagar PLR, piso e vales maiores. Queremos mais bancários nos bancos e o fim da pressão e da sobrecarga de trabalho. Avisamos isso durante todas as rodadas de negociação. Agora é greve!”

Assembleias – A assembleia será realizada na Quadra do Sindicato (Rua Tabatinguera, 192, próximo ao metrô Sé), a partir das 19h. Haverá credenciamento, então leve crachá e documento com foto. Nas demais regiões, consulte o Sindicato local para saber o local e o horário da assembleia.

CUT – Bancários, metalúrgicos, químicos, petroleiros e funcionários dos Correios juntos fortalecem a luta dos trabalhadores em campanhas salariais neste segundo semestre. Esse é o objetivo do calendário unificado de lutas convocado pela CUT. O primeiro ato acontece na quinta-feira 20, a partir das 10h, em frente aos prédios do Banco Central, Petrobrás e Fiesp na Paulista.

Fonte: SEEB-SP

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