Da Contraf-CUT

Quebrando o compromisso anterior de apresentar proposta econômica, mais uma vez os representantes dos bancos apareceram de mãos vazias na negociação que aconteceu nesta quinta-feira, dia 20. Não houve proposta de índice, nem de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), de nada.
“Desde o começo houve o compromisso de apresentar resultados a cada tema negociado. Esse compromisso foi quebrado e deixamos clara nossa insatisfação” – afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vagner Freitas. “O caminho agora é aumentar cada vez mais a mobilização para convencer os banqueiros a pagar aumento real, PLR melhor, aumentar os pisos salariais e aceitarem uma nova conquista para a categoria” – concluiu.
Para aumentar a mobilização, o Comando Nacional dos Bancários, que inclui representantes da Contraf-CUT, das federações e dos sindicatos, por unanimidade, aprovou calendário que prevê realização de plenária nacional com representantes de todos os sindicatos em São Paulo, no dia 25, assembléias por todo o País no dia 27 e paralisação nacional de 24 horas no próximo dia 28.
“Mudamos o formato e nos empenhamos ao máximo para que as negociações tivessem resultados concretos, mas parece que as direções dos bancos públicos e privados não estão interessadas em negociar com seriedade. Por isso temos de aumentar a mobilização e preparar a categoria para a greve. Essa, parece, é a única linguagem que entendem” – afirmou o secretário geral da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.

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