Em rodada de negociações permanentes com a direção da Caixa, realizada em 25 de maio, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) conseguiu avanços importantes em dois itens da pauta: referente à compensação dos dias parados na greve de 2005 e à reintegração dos demitidos pela RH 008.

• Compensação dos dias parados

No encontro, a CEE-Caixa conseguiu reverter a decisão unilateral que havia sido tomada pela direção do banco – por meio da circular interna Supes/Geret 077/06, de abril -, a qual determinava que as ausências na greve de 2005 deveriam ser compensadas até 31 de agosto de 2006.
Ficou acertado, na reunião, que os empregados vão compensar, agora, uma hora a cada uma hora e meia parada durante o período de greve, ou seja, a direção da Caixa irá abater um terço das horas.
Representantes do banco informaram que a empresa irá fazer os ajustes no Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), já abatendo um terço do saldo.
Quanto aos empregados que já compensaram as horas na proporção de um para um, a direção da Caixa informou que a diferença do saldo será devolvida.
Outro ponto acertado no encontro é que os trabalhadores poderão utilizar-se das APIPs e da licença-prêmio para abatimento do saldo devedor de horas.
“A mudança de posicionamento por parte da direção da Caixa nesse item reforça o argumento da representação dos empregados de que o processo de negociação sobre os dias parados não havia sido concluído quando a empresa divulgou a circular” – comentou o coordenador da Comissão Executiva dos Empregados, Plínio Pavão.

• RH 008

Outra importante conquista da representação dos empregados na rodada de negociações permanentes foi a reintegração de todos os demitidos pela RH 008 que ingressaram com ação na justiça, independente do andamento do processo.
Embora a conquista seja importante, a luta ainda continua. A representação dos empregados pede a reintegração também dos demitidos que não ingressaram com ação judicial.

• Caixas executivos

A questão que trata do cumprimento, pela Caixa, da abertura de 7.622 vagas de caixas continua em debate.
Na reunião, a direção da Caixa garantiu, apenas, um mínimo de dois caixas de ponto de venda por unidade, ampliando o número existente para mais 142 vagas.
Nova rodada das negociações permanentes está prevista para o fim de junho, ainda sem data definida.

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