Da Agência Fenae

Hoje, 26 de março, representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da Caixa Econômica Federal estarão reunidos para rodada de negociação sobre o processo de reestruturação iniciado do mês de março nas Gerências de Administração de Fundos e Seguros Sociais (Gifus). 
Cobrada pela Contraf-CUT em mesa de negociação, a Caixa admitiu planos de realizar as mudanças, mas se negou a discutir o processo com os trabalhadores e mesmo a repassar as informações. 
A falta de comunicação adequada da Caixa tem gerado grande insegurança entre os bancários, que não sabem qual será o impacto de uma possível reestruturação em seus setores. 
O diretor de Adminstração e Finanças da Fenae e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa), Jair Ferreira, avalia que "a Caixa tem o direito de fazer a reestruturação que achar necessária, é uma decisão administrativa. Mas não pode esquecer que há empregados envolvidos, que têm suas vidas e a de seus familiares estruturadas em torno de seu local de trabalho e não podem ser transferidos de município ou ter sua remuneração reduzida de uma hora pra outra".
A empresa publicou a CI 012/10, da Surse/Suape/Sudhu com regras para realocar os empregados afetados pela reestruturação. No entanto, a Contraf-CUT considerou as regras insuficientes para garantir o respeito aos trabalhadores.

• Redução das Gipes
Outro ponto que tem preocupado os trabalhadores diz respeito a comentários não oficiais de que a reestruturação incluiria a redução do número de Gipes das atuais quinze para apenas seis em todo o País. O secretário de Saúde da Contraf-CUT e empregado da Caixa, Plínio Pavão, alerta que "além de colocar os empregados que nelas trabalham na mesma situação de insegurança, essa mudança traria reflexos negativos à gestão do Saúde Caixa e dos programas de Saúde do Trabalhador".
No último dia 18, o vice-presidente de Gestão de Pessoas da Caixa, Édilo Valadares, esteve presente em reunião do GT Saúde Caixa e afirmou que, no que depender dele, não haverá a redução das áreas e, sim, a retirada das atribuições burocráticas, permanecendo as estruturas próximas dos empregados para cuidar da Gestão do Saúde Caixa e dos programas de saúde do trabalhador, de treinamento, entre outras.

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