Trabalhadores de diversas categorias reuniram-se no último dia 27 para debater o Projeto de Lei do Senado 555/2015. Estiveram presentes representantes dos bancários, petroleiros, portuários, metroviários, urbanitários, eletricitários, químicos, comerciários e funcionários de universidades públicas, entre outros. No total, cerca de 130 pessoas acompanharam as discussões em Brasília.
Uma das principais deliberações do encontro foi a realização do Dia Nacional de Luta em Defesa das Empresas Públicas, em 3 de fevereiro. Outra iniciativa importante foi a criação do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, formado por cinco centrais sindicais (CUT, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas e Nova Central), além de Contraf-CUT, Fenae e Federação Única dos Petroleiros (FUP).
“Este projeto ameaça principalmente a Caixa Econômica Federal, que pode se tornar um banco de segunda linha”, alerta o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra. “É o retorno do projeto da privatização, com outra roupagem. Estão querendo fatiar e entregar a empresa para o mercado”, explica. Há uma grande chance da proposta ser apreciada no início de fevereiro, na abertura dos trabalhos legislativos de 2016.
No dia 3, entidades e trabalhadores irão ao Senado Federal para pressionar os parlamentares.
“Temos de unir esforços para barrar esta proposta. Queremos que a Caixa continue a desempenhar seu papel social de agente de políticas públicas e que o lucro gerado seja revertido ao desenvolvimento do País e não aos acionistas”, finaliza Kardec de Jesus Bezerra.

Mensagem para os senadores
Uma das opções para pressionar os senadores a votarem contra a proposta é alertá-los para o risco que o País corre com este projeto de gestão privada que diminui o controle e dificulta a ação do Estado, perdendo agilidade.
Envie e-mail aos senadores eleitos em São Paulo e cobre o voto contra esta medida que coloca em risco a natureza e a definição da função social do banco público, bem como a continuidade de seu papel no desenvolvimento do País, além dos empregos de centenas de trabalhadores.
Em São Paulo, os senadores eleitos são: Aloysio Nunes (PSDB), aloysionunes.ferreira@senador.leg.br; José Serra (PSDB), jose.serra@senador.leg.br; e Marta Suplicy (PMDB), marta.suplicy@senadora.leg.br
Use o texto abaixo no corpo do e-mail e no assunto escreva: #Diga Não ao PLS 555. Demostre sua indignação, vamos lotar a caixa postal dos senadores e cobrar a rejeição do projeto e a defesa do patrimônio público:

Senhor Senador,
Como nosso representante eleito por voto popular, pedimos que vote contra o PLS 555.
Honre o voto recebido nas eleições e seja contrário a esse projeto que é uma afronta aos interesses nacionais.

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