Da APCEF/SP e Fenae

Em assembleia realizada na tarde de sexta-feira, 1º de outubro, bancários da capital decidiram continuar em greve por tempo indeterminado.
A greve nacional dos bancários prossegue forte e coesa hoje, dia 4, e promete parar completamente os bancos públicos e privados ao longo da semana.
O movimento grevista foi deflagrado no dia 29 de setembro por falta de uma proposta decente do bancos frente às reivindicações da categoria bancária, após mais de 30 dias de negociações. A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ofereceu apenas 4,29% de reajuste, índice que corresponde ao INPC de setembro de 2009 a agosto de 2010, e negou todas as demais reivindicações contidas na pauta apresentada pelos bancários.
Até o final da tarde de 1º de outubro, terceiro dia da greve, os patrões mantinham-se em silêncio, sem nova proposta para os trabalhadores.
A Caixa Econômica Federal também se nega a discutir com seriedade as questões específicas da campanha 2010. Nas rodadas de negociações realizadas até 28 de setembro, a empresa não apresentou contraproposta à pauta específica, repetindo a sua já conhecida postura de enrolação.
Hoje, dia 4, o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, faz uma avaliação da greve para novas orientações ao movimento em todo o País. A reunião será em São Paulo, na sede da Contraf-CUT, às 17 horas. 
Informe-se no Sindicato de sua base sobre as atividades da greve e contribua para a consolidação do movimento.

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