A greve nacional da categoria bancária entra nesta terça-feira, 5 de outubro, em seu 21º dia. Apesar da repressão dos banqueiros e das direções dos bancos públicos, que se utilizam de despachos judiciais e da polícia para barrar o movimento, empregados de todo o País permanecem de braços cruzados. Registram-se paralisações em 27 capitais e em algumas das principais cidades do interior.
Confira a lista das bases sindicais que mantêm a greve nesta terça-feira: Alagoas, Alegrete (RS), Alto Uruguai Catarinense (SC), Amapá, Amazonas, Angra dos Reis (RJ), Apucarana (PR), Bagé (RS), Bahia, Belo Horizonte (MG), Bento Gonçalves (RS), Brasília (DF), Cachoeira do Sul (RS), Camaquã (RS), Campos dos Goitacazes (RJ), Campo Mourão (PR), Carazinho (RS), Cariri (CE), Cataguases (MG), Caxias do Sul (RS), Ceará, Cornélio Procópio (PR), Criciúma (SC), Cruz Alta (RS), Curitiba (PR), Divinópolis (MG), Erechim (RS), Espírito Santo, Extremo Sul (BA), Florianópolis (SC), Frederico Westphalen (RS), Goiás, Governador Valadares (MG), Guaporé (RS), Guarapuava (PR), Horizontina (RS), Ijuí (RS), Ipatinga (MG), Itaperuna (RJ), Jequié (BA), Juiz de Fora (MG), Lajeado (RS), Londrina (PR), Maranhão, Niterói (RJ), Nova Friburgo (RJ), Nova Hamburgo (RS), Osório (RS), Paranavaí (PR), Pará, Passo Fundo (RS), Patos de Minas (MG), Pelotas (RS), Petrópolis (RJ), Piauí, Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Rio do Sul (SC), Rio Grande (RS), Rio Pardo (RS), Rosário do Sul (SC), Santa Cruz do Sul (RS), Santa Maria (RS), São Miguel do Oeste (SC), Santa Rosa (RS), Santana do Livramento (RS), Santiago (RS), Santo Ângelo (RS), São Borja (RS), São Gabriel (RS), São Leopoldo (RS), São Luiz Gonzaga (RS), São Paulo (SP), Soledade (RS), Teófilo Otoni (MG), Tocantins, Toledo (PR), Três Rios (RJ), Umuarama (PR), Uruguaiana (RS), Vacaria (RS), Vale do Cal (RS), Vale do Paranhana (RS) e Vitória da Conquista (BA) – dados retirados do boletim eletrônico Fenae Net, de 5 de outubro.

Pressão
A APCEF/SP recebeu diversos relatos de empregados que têm sido pressionados para voltar ao trabalho. São vários os artifícios utilizados pelos gestores da Caixa a fim de forçar o retorno dos bancários às unidades – desde telegramas até telefonemas para a casa dos pais dos trabalhadores.
A Caixa tem tentado, de todas as formas, confundir e pressionar os empregados por meio, até, de deturpações de decisões judiciais.
“É importante esclarecer que a determinação do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo sobre o não-cumprimento da ordem judicial – que garante a abertura e o atendimento ao público – é destinada aos Sindicatos dos Bancários e ao banco. O argumento que tem sido usado, de que o descumprimento da ordem implicará sansões àqueles que lhe derem causa, é ilegal” – esclareceu a diretora-presidente da APCEF/SP, Fabiana Matheus.
“Não vamos desistir diante de mais essa barreira imposta pela direção da Caixa. Pelo contrário, é hora de fortalecer o movimento!” – finalizou Fabiana.

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