A greve ainda nem começou e a APCEF/SP já está recebendo reclamações de empregados que estão sendo “ameaçados” de perda de função por seus gestores (e por outros também), caso participem da paralisação.
A diretora-presidente da APCEF/SP, Fabiana Matheus, alerta os empregados: “Tem, inclusive, superintendente ameaçando tirar função de supervisores e tesoureiros que, sequer, são da sua alçada. Não esmoreçam frente aos obstáculos impostos pelos gestores. Façam a sua parte que é a de unir forças para a construção de uma campanha salarial digna e democrática”.
Se você está sofrendo qualquer tipo de pressão ou ameaça, denuncie: ligue (11) 3017-8322, 3017-8324 ou envie e-mail para: diretoria@apcefsp.org.br. Sua identidade será preservada.

• Os mais mais

Durante todo o período de paralisação no ano passado, os bancários dos bancos públicos e privados sentiram na pele a mão pesada do autoritarismo e da truculência dos banqueiros.
Na Caixa, os gestores utilizaram-se de métodos requintados de pressão. No fim de setembro de 2004, a APCEF/SP publicou na capa do jornal APCEF em Movimento uma lista com os gestores mais truculentos e assediadores da greve. Depois disto, foram recebidos diversos telefonemas com denúncias de gerentes e superintendentes que utilizavam-se da mesma postura, na tentativa de enfraquecer o movimento.
Os gestores ligavam de manhã, à tarde e à noite para tentar coagir os empregados a voltar ao trabalho. Diziam que quem aderisse à paralisação não teria chance de crescer na empresa. Mandavam gerentes abrir as unidades e atender clientes nos guichês. Chamaram bancários em férias para substituir os grevistas. Impediram as entidades sindicais e associativas de fazer reuniões nas unidades. Chamaram a polícia para forçar a abertura das agências, etc.
“A APCEF/SP não pensará duas vezes em listar, novamente, todos os gestores que usarem de truculência durante o período de greve” – afirmou Fabiana Matheus.

• Plantão na APCEF/SP

A partir de amanhã, e enquanto a greve for mantida, a APCEF/SP estará de plantão a partir das 8 horas para receber informações sobre a paralisação nas unidades.
Ligue para a Associação e informe-nos sobre a adesão da sua unidade: (11) 3017-8322 ou 3017-8324.

Compartilhe: