No período janeiro-novembro de 2016 o consolidado dos planos da FUNCEF alcançou rentabilidade de 9,51%. Por plano, consideradas respectivamente rentabilidade e meta, o REG/REPLAN Saldado marcou 8,49% e 11,91%; REG/REPLAN Não Saldado, 9,54% e 11,95%. No REB, rentabilidade e meta foram iguais, 11,82%. No Novo Plano, houve ganho: variação positiva de 13,51% ante variação esperada de 11,82%.

Tabela 1 – Segmentos de investimentos e rentabilidade – consolidado planos FUNCEF

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Déficit

No acumulado até novembro de 2016, o déficit totalizou R$ 16,3 bilhões. O negativo alcança todos os planos. Quando do balanço anual esse montante deve sofrer ajustes: carteira de imóveis e participação no Fundo Carteira Ativa II, Cia. Vale, dois dos ativos mais significativos, têm seu valor dado ao final do período. A depender de resultados de dezembro e desses ajustes, haverá ou não novo equacionamento em 2018.

Tabela 2 – déficit por plano FUNCEF – 2015, 2016 (até novembro) e acumulado

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Conta que a Caixa pendura nos planos: R$ 2,4 bilhões

O passivo trabalhista que a Caixa divide com seus empregados e ex-empregados, por meio dos planos de previdência, chegou em novembro a R$ 2,4 bilhões. Os valores representam demandas dos trabalhadores contra a empregadora. A maior parte das ações se refere a função de confiança e CTVA. Diferentemente de ativos de investimentos que podem se desvalorizar, mas, também, se valorizar, a saída de recursos por condenação judicial sem a integralização de reserva é perda sem retorno.

Tabela 3 – Exigível contingencial (contencioso) perda provável – 2015 e 2016 (até novembro)

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