A rentabilidade consolidada dos planos da FUNCEF, base agosto de 2016, foi de 8,14%. A variação é inferior à meta de 10,06% para os oito primeiros meses do ano.

O segmento de Renda Fixa, no qual são contabilizados títulos públicos entre outros ativos, alcançou 10,31%, superando a meta. O segmento Operações com Participantes (empréstimos) também superou a meta, com 11,02% de rentabilidade. Ainda inferior se encontram Renda Variável e Investimentos Estruturados. Os ativos de Investimentos Imobiliários são reavaliados ao final do ano, o que pode alterar significativamente o resultado.

Tabela 1 – ativos de investimentos por segmento e rentabilidade – consolidado FUNCEF – agosto de 2016

Déficit

Todos os planos registram déficit no acumulado até agosto de 2016. O déficit é resultado da evolução do valor de ativos em porcentual inferior à meta atuarial.   

Participantes do REG/REPLAN Saldado já recolhem contribuição adicional de 2,78% relativa a déficit até 2014. Está programada para se iniciar em fevereiro de 2017 nova contribuição adicional, agora de 7,9% relativa a déficit de 2015. O REG/REPLAN Não Saldado terá, também a partir de fevereiro e em razão do déficit até 2015, adicional de até 11,75% para participantes ativos e de até 22,91% para assistidos. Se não houver mudança na evolução em 2016, é possível que para 2017 se imponham, a esses planos, contribuições adicionais.

Tabela 2- superávit ou (déficit) acumulado até agosto de 2016 – planos FUNCEF

Exigível contingencial

Nessa rubrica se registra a provisão para perda dos planos em razão de condenações judiciais. É o maior fator isolado de déficit nos planos (Tabela 3).

Mais de 90% dos casos se refere a demandas do empregado e participante de plano contra a Caixa, cuja sentença impõe correção do benefício de previdência sem que se determine o recolhimento da respectiva reserva. Com isso, a conta é dividida entre todos os participantes do respectivo plano.

Tabela 3 – Exigível Contingencial – perda provável planos FUNCEF

Compartilhe: