Bancários do Santander de todo o país paralisaram suas atividades nesta quarta-feira (20) contra a aplicação de diversos pontos da reforma trabalhista de Michel Temer.

O Dia Nacional de Luta dos Trabalhadores do Santander Contra a Retirada de Direitos é uma reação a sete ataques aos bancários (veja quadro abaixo) que, com muito trabalho e dedicação, conquistaram um quarto do lucro global do banco espanhol. O movimento sindical orienta bancários, bancárias, clientes do banco e cidadãos em geral a usarem nas redes sociais a hashtag #EsseÉMeuBanco, para mostrar que para além do que o Santander vende em sua propaganda – este é o slogan adotado pelo banco -, existe uma empresa que explora trabalhadores e clientes.

Na base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região aconteceram protestos na sede do banco, conhecida como Torre, onde trabalham mais de 5 mil pessoas; Vila Santander (3,5 mil funcionários); Casa 1 (3,5 mil funcionários); e Casa 3 (1 mil empregados). Além desses centros administrativos, mais de 150 agências não funcionaram.

>> Acesse o site da Contraf e confira as atividades desta quarta-feira em todo o país.

O banco tem obrigado seus trabalhadores a assinar acordos de horas individuais e não está pagando as horas extras. Além disso, mudou a data do pagamento e está fazendo a divisão das férias em três vezes, sem qualquer negociação com os funcionários.

“Essa reforma trabalhista é uma encomenda dos empresários e banqueiros ao governo Temer, uma forma de atacar os trabalhadores, retirando direitos”, comentou o diretor da APCEF/SP Edvaldo Rodrigues. “A direção do Santander saiu na frente e já está tentando acabar com direitos. Só a união dos trabalhadores pode barrar essa arbitrariedade e evitar que outros banqueiros tentem fazer o mesmo”, alertou.

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Fonte: SEEB/SP com APCEF/SP

 

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