O Fórum Permanente em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores Ameaçados pela Terceirização enviou aos senadores uma carta que chama a atenção dos parlamentares para a inoportunidade do PLC 30/15. O Fórum congrega várias entidades dos movimentos sociais e sindical. O documento destaca que “o Fórum, ciente de que não é por meio da precarização do trabalho que serão alcançados melhores indicadores de competitividade e de produtividade, deixa claro que não aceitará qualquer retrocesso na garantia jurídica dos trabalhadores”.

E acrescenta: “Neste difícil momento da sociedade brasileira, em que se faz necessário um projeto de desenvolvimento econômico e social que respeite os direitos dos trabalhadores, o fórum confia que os senhores não provocarão tamanho retrocesso aos direitos sociais fundamentais conquistados, enfatizando que se aprovarem o PLC 30/2015 poderemos ter empresas sem empregados e trabalhadores sem direitos”. “Aliás, é na contratação pela via da terceirização que, para além dos problemas já apontados, esconde-se uma das formas mais perversas da exploração humana no campo e nas cidades: o trabalho escravo”, arremata.

O Fórum congrega, entre outros, entidades como CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central, Intersindical, FUP e Contraf, além do MHuD – Movimento Humanos Direitos, MST, UNE, pesquisadores e estudiosos. Também integram o grupo entidades representativas do mundo do trabalho, como Associação Latino Americana de Advogados Laborais (ALAL), Associação Latino Americana de Juízes do Trabalho (ALIT) e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Fonte: Fenae Net com Diap
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