Depois de pedir aos gerentes que participassem das assembleias e acabassem com a greve, sem sucesso, a direção da Caixa apelou novamente: recorreu à Justiça para tentar solucionar o impasse criado pelo banco.
Para piorar, recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), na tentativa de impor sua proposta insuficiente e, notadamente, rejeitada pelos trabalhadores. Só na capital, 1.500 empregados estiveram presentes à assembleia no dia 14, que definiu a continuidade da greve.
Ao contrário do Banco do Brasil e de todos os bancos privados – que já assinaram os acordos coletivos com os trabalhadores -, a direção da Caixa não apresentou, até agora, uma proposta que atenda às reivindicações dos empregados.
Infelizmente, a direção da Caixa tem preferido a violência ao diálogo, a truculência à negociação, a ponto de não respeitar nem os acordos fechados com os empregados, em claras manifestações de intransigência, enquanto os trabalhadores utilizaram-se de meios legítimos de manifestação – como a greve, além da negociação.
Tentar decretar o fim da greve por meio da Justiça ou de outros meios só revela que essa direção é incapaz, inepta, ditatorial e que perdeu qualquer legitimidade de continuar a gerir a Caixa: banco público, banco dos trabalhadores, que exigem respeito.
Por tudo isso, defendemos o "fora, Maria Fernanda", "fora, atual direção da Caixa", que venha outra gestão capaz de negociar e respeitar seus trabalhadores.
"Sempre defendemos que se resolvam os conflitos por meio do diálogo. A direção da Caixa desesperou-se e quer impor, de qualquer forma, sua proposta. Por toda essa truculência e pela falta de respeito aos trabalhadores, entendemos que essa diretoria não tem condições de continuar à frente de um banco com a importância da Caixa" – declarou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.

• Queremos negociar!
O Comando Nacional dos Bancários – que representa os trabalhadores nas negociações – permanece em Brasília para tentar encontrar uma saída para o impasse por meio da negociação.

A greve é a nossa arma na luta pelos nossos direitos! Vote pela continuidade da paralisação!

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