Fonte: Agência Fenae

Documento foi encaminhado para a chefia de redação, em Brasília, e para a seção “Carta dos Leitores”, no Rio. Esclarece também que, entre 2002 e 2006, a Caixa emagreceu

O diretor-presidente da Fenae, José Carlos Alonso, encaminhou ao chefe de redação do jornal O Globo, em Brasília (DF), com cópia para o editor da seção “Carta dos Leitores”, no Rio de Janeiro (RJ), manifestação a respeito da matéria “Estatais incham no primeiro governo Lula”, publicada na edição do dia 2 de dezembro. Em sua correspondência, Alonso solicita que seja divulgada uma correção da informação acerca do número de trabalhadores em atividade na empresa nos últimos anos. Confira a íntegra do texto enviado a O Globo:

Caixa engordou em 29%?! Só em volume de trabalho
“O Globo do dia 2 de dezembro publicou matéria sobre o crescimento do quadro de pessoal das estatais, na qual erra ao dizer que a “Caixa engordou em 29%”, entre 2002 e 2006. O que aconteceu nesse período foi exatamente o contrário. A Caixa emagreceu.

A empresa chegou ao final de 2006 com um contingente de trabalhadores inferior ao de cinco anos atrás, época em que a estrutura da Caixa estava sendo desmontada, rumo à privatização. Em 2002, o quadro de pessoal próprio era de 55.691 bancários. Somando-se terceirizados, estagiários e menores-aprendizes, o total de trabalhadores era de aproximadamente 104 mil.

Embora o quadro próprio tenha subido para 68.257, em 2005, e para 73.386, em abril deste ano, o número total de trabalhadores caiu para 101.744, em 2005, e para 100.816, no final do primeiro trimestre de 2007.

De outro lado, até abril deste ano, a rede de agências e Postos de Atendimento Bancários (PABs) havia sido ampliada em 389 unidades, tornando ainda mais acentuada a carência de pessoal.

Além disso, o volume de serviços prestados ao governo e à sociedade registra crescimento vigoroso ao longo dos últimos anos, e vem aumentando a cada dia, em função do incremento das políticas públicas, da bancarização e da expansão do crédito. As oportunidades oferecidas pelo mercado geram cotidianamente novos desafios à atuação da empresa.

A Caixa resgatou o seu papel social e se fortaleceu perante a sociedade, sendo reconhecida como banco social, o banco do trabalhador, o banco da habitação, o banco do município. Ela estruturou e gerencia o banco de dados do programa Bolsa Família, impulsionou a bancarização, com a inclusão de mais de 4 milhões de pessoas antes excluídas do sistema financeiro, promoveu a internalização do sistema de processamento e gerenciamento de loterias, ampliou os investimentos em habitação e saneamento básico e o gerenciamento dos repasses de programas do governo federal, sobretudo a partir do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O quadro de pessoal de hoje não é suficiente sequer para atender à demanda atual, muito menos para conquistar novos clientes e novos negócios, frente à voracidade com que atuam os demais bancos.

Além de implicar perda na capacidade da Caixa de potencializar o alcance das políticas públicas e comprometer a atuação comercial da empresa, a carência de pessoal é também fator de degradação das condições de saúde e de trabalho dos bancários. Impõe extenuante carga de atividades aos empregados, principalmente nas agências. Retira dos trabalhadores momentos de lazer e de convivência com a família, levando-os à fadiga física e mental.

Para responder ao desafio de servir ao desenvolvimento socioambiental e econômico do país, a Caixa precisa de mais contratações, conforme defende a campanha “Mais empregados para a Caixa – Mais Caixa para o Brasil”, que vem sendo desenvolvida desde setembro pelas entidades associativas e sindicais. As representações dos empregados querem que a Caixa adote já uma estratégia para elevar o quadro de pessoal ao patamar mínimo de 100 mil empregados concursados, contingente ao qual deverão ser somados os cerca de 12 mil estagiários e os 3,5 mil menores-aprendizes hoje existentes. Fenae contesta informação de O Globo de que a Caixa engordou em 29%
Documento foi encaminhado para a chefia de redação, em Brasília, e para a seção “Carta dos Leitores”, no Rio. Esclarece também que, entre 2002 e 2006, a Caixa emagreceu

O diretor-presidente da Fenae, José Carlos Alonso, encaminhou ao chefe de redação do jornal O Globo, em Brasília (DF), com cópia para o editor da seção “Carta dos Leitores”, no Rio de Janeiro (RJ), manifestação a respeito da matéria “Estatais incham no primeiro governo Lula”, publicada na edição do dia 2 de dezembro. Em sua correspondência, Alonso solicita que seja divulgada uma correção da informação acerca do número de trabalhadores em atividade na empresa nos últimos anos. Confira a íntegra do texto enviado a O Globo:

Caixa engordou em 29%?! Só em volume de trabalho
“O Globo do dia 2 de dezembro publicou matéria sobre o crescimento do quadro de pessoal das estatais, na qual erra ao dizer que a “Caixa engordou em 29%”, entre 2002 e 2006. O que aconteceu nesse período foi exatamente o contrário. A Caixa emagreceu.

A empresa chegou ao final de 2006 com um contingente de trabalhadores inferior ao de cinco anos atrás, época em que a estrutura da Caixa estava sendo desmontada, rumo à privatização. Em 2002, o quadro de pessoal próprio era de 55.691 bancários. Somando-se terceirizados, estagiários e menores-aprendizes, o total de trabalhadores era de aproximadamente 104 mil.

Embora o quadro próprio tenha subido para 68.257, em 2005, e para 73.386, em abril deste ano, o número total de trabalhadores caiu para 101.744, em 2005, e para 100.816, no final do primeiro trimestre de 2007.

De outro lado, até abril deste ano, a rede de agências e Postos de Atendimento Bancários (PABs) havia sido ampliada em 389 unidades, tornando ainda mais acentuada a carência de pessoal.

Além disso, o volume de serviços prestados ao governo e à sociedade registra crescimento vigoroso ao longo dos últimos anos, e vem aumentando a cada dia, em função do incremento das políticas públicas, da bancarização e da expansão do crédito. As oportunidades oferecidas pelo mercado geram cotidianamente novos desafios à atuação da empresa.

A Caixa resgatou o seu papel social e se fortaleceu perante a sociedade, sendo reconhecida como banco social, o banco do trabalhador, o banco da habitação, o banco do município. Ela estruturou e gerencia o banco de dados do programa Bolsa Família, impulsionou a bancarização, com a inclusão de mais de 4 milhões de pessoas antes excluídas do sistema financeiro, promoveu a internalização do sistema de processamento e gerenciamento de loterias, ampliou os investimentos em habitação e saneamento básico e o gerenciamento dos repasses de programas do governo federal, sobretudo a partir do lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O quadro de pessoal de hoje não é suficiente sequer para atender à demanda atual, muito menos para conquistar novos clientes e novos negócios, frente à voracidade com que atuam os demais bancos.

Além de implicar perda na capacidade da Caixa de potencializar o alcance das políticas públicas e comprometer a atuação comercial da empresa, a carência de pessoal é também fator de degradação das condições de saúde e de trabalho dos bancários. Impõe extenuante carga de atividades aos empregados, principalmente nas agências. Retira dos trabalhadores momentos de lazer e de convivência com a família, levando-os à fadiga física e mental.

Para responder ao desafio de servir ao desenvolvimento socioambiental e econômico do país, a Caixa precisa de mais contratações, conforme defende a campanha “Mais empregados para a Caixa – Mais Caixa para o Brasil”, que vem sendo desenvolvida desde setembro pelas entidades associativas e sindicais. As representações dos empregados querem que a Caixa adote já uma estratégia para elevar o quadro de pessoal ao patamar mínimo de 100 mil empregados concursados, contingente ao qual deverão ser somados os cerca de 12 mil estagiários e os 3,5 mil menores-aprendizes hoje existentes.

Compartilhe: