Quarenta e sete anos depois, a luta continua! Desde 29 de maio de 1971, quando foi fundada, a Fenae atua em defesa da Caixa Econômica Federal e de seus empregados, com base em três pilares: unidade, luta e democracia. São mais de quatro décadas de sonhos, desafios e compromissos, apoiados em um cenário de passeatas, manifestações e greves, com a contribuição de milhares de bancários e bancárias.

A construção de uma entidade que atua focada predominantemente na luta dos trabalhadores não é algo linear. Para analisar os 47 anos da Fenae, é preciso entender o projeto de Brasil e da Caixa desenvolvidos por todo esse período. Não se trata de um projeto apenas teórico, mas algo que sai da própria luta política e ganha impulso, a cada momento, quando defende os interesses da classe trabalhadora, da Caixa 100% pública e da sociedade como um todo.

Vão-se 47 anos de muita persistência e garra. A luta por uma Caixa a serviço do Brasil e de sua população sempre prevaleceu, especialmente nos difíceis períodos da história. Diante da fúria dos governantes de plantão como o atual, que querem desmontar o banco e entregá-lo para a iniciativa privada, a Fenae se alia a outras entidades representativas e enfrenta o desafio de manter o papel social da empresa.

A Fenae se faz presente onde existem bancários lutando por seus direitos. Essa unidade, aliás, é mais do que necessária, numa conjuntura marcada por inúmeras tentativas de retirar direitos da categoria. Na Caixa, o que se vê atualmente é o agravamento de problemas como assédio moral, descomissionamentos arbitrários, fechamento de agências, redução de quadro de pessoal e mudanças no Saúde Caixa.

Mas, além de luta, Fenae é sinônimo de bem-estar para o pessoal da Caixa e de trabalho por um mundo melhor. Essa atuação, em parceria com as 27 Apcefs, está traduzida em projetos como a Rede do Conhecimento, Jogos da Fenae, Talentos Fenae/Apcef, Nosso Valor, Eu Faço Cultura. E em iniciativas que visam a transformação de vidas como o Movimento Solidário e a parceria com o Nobel da Paz Muhammad Yunus.

O poder da Fenae de provocar mudanças em tudo que toca, contagia. Isso é assim porque, mais de que uma entidade de um segmento importante da categoria bancária, ela se notabiliza como um movimento essencial e age com otimismo diante das circunstâncias conjunturais. E, mesmo quando as situações se mostram difíceis, insiste em fazer perguntas: Quais são as possibilidades? O que se pode fazer? Isto a faz cada vez mais aberta ao novo.

Por isso, os empregados da Caixa de todo o Brasil estão de parabéns por terem construído uma entidade tão forte e representativa como é a Fenae.

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