Os ataques do governo federal ao Banco do Brasil e aos seus funcionários ficaram evidentes durante entrevista do presidente Michel Temer à Globo News quando afirmou que: “O Banco do Brasil está pensando em cortar uma porção de funções, de cargos que lá existem, que são absolutamente desnecessários”. Com isso, o governante demonstrou o total desconhecimento da importância das empresas públicas para o país.

“Essas medidas devem, em breve, se voltarem contra a Caixa e seus empregados”, comenta o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra que reforça que os empregados devem manter-se unificados na defesa da Caixa 100% pública e de todas as empresas públicas do país; completa: “Está claro que a extensão é desmontar e reduzir a estrutura e atuação do governo”.

Nessa onda golpista onde o projeto Temer “Ponte para o futuro” é colocado como solução para o país, é possível detectar alternativas bastante arriscadas.

Trechos do documento apontam que “em primeiro lugar deve-se acabar com as vinculações constitucionais estabelecidas, como no caso dos gastos com saúde e com educação (…)”. Para solucionar esta questão o governo articulou a aprovação da PEC 241, que congela os gastos com saúde e educação por 20 anos.

Sobre a reforma da previdência o documento mostra que: “há poucas décadas a baixa expectativa de vida permitia a aposentadoria aos 50 ou 55 anos. Felizmente, viemos mais, porém as regras devem se adaptar aos novos tempos (…)”. Com este discurso o governo quer aprovar reforma previdenciária que prevê: aposentadoria somente a partir da idade mínima de 65 anos para mulheres e homens, tempo mínimo de contribuição passando de 15 para 25 anos, proibição do acúmulo de aposentadoria e pensão por morte, entre outras medidas.

Já com relação a Petrobras, o fatiamento da empresa pública está sendo feito, como as vendas de partes das subsidiárias BR Distribuidora, Liquigás e Nova Transportadora do Sudeste (NTS). Além da entrega da exploração do pré-sal.

“É preciso estar atento aos desmandos deste governo. Acompanhar todos os direitos que estão sendo cassados e lutar para mantê-los. E defender as empresas públicas como patrimônio do povo brasileiro e responsáveis pelo desenvolvimento do país”, diz o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra.

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