Novas unidades sofrem do mesmo mal: poucos trabalhadores para dar conta de crescente demanda. Sindicato cobra medidas urgentes do banco público. “São mais de 300 pessoas todos os dias e somos apenas oito para atender. Só consigo almoçar por volta das 15h30, 16h e, diariamente, tenho de fazer hora extra para atender essa demanda”, relata um empregado. “Creio que para dar atendimento social de qualidade seriam necessários, ao menos, mais quinze pessoas.”

“Substituo o caixa para que ele possa almoçar, pois só tem um empregado nessa função. Quando alguém sai em férias, o quadro reduz mais ainda e temos de nos virar para dar conta do serviço. Estamos com essa quantidade de trabalhadores (oito) desde que a agência foi inaugurada”, conta outro bancário.

Diferentemente do que parece, esses empregados não trabalham em uma mesma agência. Estão lotados em extremos opostos da capital – um na zona leste e outro na zona oeste –, mas traçam um retrato fiel da situação nas dependências inauguradas há pouco mais de um ano.

Segundo o diretor executivo do Sindicato Dionísio Reis, a maioria dessas agências foram instaladas em bairros carentes de atendimento bancário. “Uma medida extremamente importante. No entanto, é essencial ampliar a dotação de pessoal nesses lugares”, afirma o dirigente. “Por isso temos promovido manifestações, com coleta de assinaturas da população, para exigir a contratação de mais trabalhadores no banco público.”

O dirigente sindical explica que as assinaturas são entregues às superintendências regionais, às quais as agências são subordinadas. A coleta feita entre clientes e usuários da unidade da Vila Brasilândia, na zona norte, foram levadas à SR Santana em 14 de julho. Já o abaixo-assinado da agência Fazenda da Juta, na zona leste, serão entregues na quinta 24, à SR Ipiranga.

Fonte: Seeb/SP
 

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