A omissão do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e dos vice-presidentes Valter Nunes, Roney Granemann e João Alberto Dacache têm deixado os empregados de diversas áreas da Caixa bastante apreensivos e ansiosos por conta do processo de reestruturação em curso.

Empregados da Ceopa, Reopa, Cepti, SGE, SRs, Sufes, Geafe, Gedef sofrem a expectativa das áreas passarem por processos de incorporação, cisão, reorganização ou extinção sem informações que lhes permitam avaliar as perspectivas de sua carreira e tentar organizar sua vida pessoal.

Nestes processos, que mexem com a vida funcional e refletem na vida pessoal dos empregados, a clareza apresentada pela direção da Caixa é a medida do respeito que ela dispensa a seu corpo funcional. Qualquer processo que afeta a vida dos trabalhadores exige transparência. Da direção, precisamos de menos fotos na intranet e mais clareza sobre os fatos.

Em reunião dia 27 de agosto, questionada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE) – que representa os trabalhadores na mesa de negociação permanente -, a Caixa não apresentou respostas. Disse que não tinha, ainda, dados das mudanças, apesar de existirem informações de que tal processo deve ser concluído entre outubro e dezembro.

Entidades representativas dos trabalhadores, entre elas a APCEF/SP, encaminharam, em 2 de setembro, ofícios à presidência da Caixa, Vicat, Vipes e Vitec cobrando esclarecimentos sobre o processo.

A resposta foi que o assunto deve ser tratado na mesa permanente de negociações.

Vamos buscar o agendamento de nova rodada de debates entre a Caixa e os representantes dos trabalhadores. Desta vez, a Caixa não pode se furtar de trazer respostas aos empregados.

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