Em reunião realizada na SR Santo Amaro, no início de abril, o dirigente da APCEF/SP, Rafael de Castro, cobrou melhorias nas condições de trabalho nas unidades.
Na ocasião, foi informado à Superintendência que há diversos problemas nas unidades, principalmente relacionados à falta de padronização do modelo implantado pela Caixa, o Peate. Cada agência adequou-se como pôde. Pouquíssimas trabalham normalmente no novo formato. A maioria enfrenta dificuldades como extrapolação constante da jornada e falta de clareza quanto às funções de cada empregado.
“Os que mais sofrem as consequências são os antigos empregados da retaguarda, que tiveram de incorporar as novas atribuições designadas pelo Peate sem abrir mão do que já faziam antes. A demanda cresceu e o número de empregados continua o mesmo, isso quando não ficou ainda menor por conta de transferências ou deslocamentos de trabalhadores dentro da própria agência”, contou o dirigente da APCEF/SP.
O representante da Superintendência informou que irá apurar a situação e que tomará as medidas possíveis para melhorar as condições de trabalho dos empregados.

Abandono nas agências Ayrton Senna e Largo 13
Em visita à agência Ayrton Senna, na capital, no fim de março, constatou-se um total abandono por conta de obras do Peate. Havia fios soltos pelo chão, concreto, restos de obra e entulho na fachada.
No dia 31, representantes da RSLOG/SP afirmaram que pediriam celeridade da empresa responsável pela obra. Dias depois, em nova visita, a APCEF/SP constatou que as condições de trabalho, apesar de alguma evolução, continuavam péssimas. Além de lidar com o problema da falta de empregados, os trabalhadores sofrem com o cheiro forte de tinta e o entulho das obras feitas durante a madrugada.
A situação na agência Largo 13 é bem parecida. Antes da visita da APCEF/SP, havia infiltrações e goteiras na unidade, sem contar que boa parte da agência estava sem piso adequado, apenas com contrapiso. Dias depois, a situação evoluiu, mas alguns problemas continuam sem solução.
“As reformas nessas unidades começaram antes do Carnaval e a situação está insuportável. É preciso que medidas urgentes sejam tomadas. Continuaremos a verificar a situação das agências e a cobrar soluções do banco até que algo seja feito”, concluiu Rafael de Castro.

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