encontro com a dilma

Durante audiência concedida pela presidenta Dilma Roussef às centrais sindicais, nesta segunda-feira, dia 8, em Brasília, o presidente da CUT, Vagner Freitas, cobrou a manutenção das políticas sociais para a classe trabalhadora e, também, mais diálogo com o movimento sindical. Na ocasião, estiveram presentes, além de Vagner, a vice-presidente Carmen Foro e a secretária Nacional da Mulher Trabalhadora, Rosana Silva.

A presidente reeleita voltou a afirmar o compromisso feito durante a campanha eleitoral de que irá ampliar o diálogo com os representantes dos trabalhadores, além de manter as políticas públicas de geração de emprego e renda e a Política de Valorização do Salário Mínimo.

Entre os temas debatidos, a presidenta Dilma disse, ainda, que vai corrigir a tabela do Imposto de renda para 2015 e instaurar uma mesa de diálogo permanente de modo a encontrar medidas alternativas ao fator previdenciário e para regulamentar a Convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que estabelece o princípio da negociação coletiva entre os trabalhadores públicos e os governos das três esferas – municipal, estadual e federal.

O presidente da CUT considerou que a reunião foi positiva e acredita que a negociação vai destravar os principais itens da pauta dos trabalhadores. No entanto, é preciso encontrar soluções para destravar no Congresso Nacional a pauta de reivindicações, entregue em março de 2013 depois da marcha que reuniu mais de 50 mil pessoas em Brasília.

Confira, abaixo, a pauta de reinvindicações:

– fim do fator previdenciário;

 – manutenção da política de valorização do salário mínimo, que ajudamos a construir, a aprovar no Congresso e a implementar com muita pressão de mobilização;

 – regulamentação da Convenção nº 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que normatiza o direito de negociação dos servidores públicos;

– correção da tabela do imposto de renda;

 – reforma agrária e as políticas de fortalecimento da agricultura familiar;

– redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução de salário;

– reforma tributária;

 – reforma política; e,

– regulamentação dos meios de comunicação.

Fonte: CUT Nacional

 

Compartilhe: