Da Agência Fenae

Empregados da Caixa Econômica Federal fazem nesta quarta-feira, 27 de julho, um Dia Nacional de Manifestação nas unidades da empresa em todo o País, convocado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa).
O objetivo é protestar contra a determinação da diretoria da Caixa de efetuar o desconto dos dias paralisados na greve do ano passado e que não foram compensados pelos empregados, além de retomar a mobilização para o atendimento de reivindicações como a reintegração de todos os demitidos pela RH 008, a implantação imediata do novo plano de benefícios da Funcef, a unificação dos sistemas no Sipon, a reformulação do Plano de Cargos e Salários/Plano de Cargos Comissonados (PCS/PCC) e a garantia da jornada de trabalho de seis horas.
Ainda esta semana, a Comissão Executiva dos Empregados vai encaminhar correspondência à diretoria da Caixa, na qual exigirá a revogação da circular interna da Sureh/Geret nº 127/05 e solicitará ainda a retomada do processo de negociação sobre a compensação das horas da greve e sobre os temas das negociações específicas.
Na reunião que realizou em Brasília em 22 de julho, a CEE-Caixa decidiu ainda realizar paralisação de uma hora no próximo dia 3, de modo a protestar contra o descaso da empresa para com o processo de negociações permanentes.
No Dia Nacional de Manifestação da próxima quarta-feira, por sugestão da CEE-Caixa, será lido manifesto cuja proposta de teor é a seguinte:

Manifesto pela retomada imediata das negociações permanentes e pela revogação da CI Sureh/Geret 127/05

“A direção da Caixa Econômica Federal vem descumprindo sistematicamente as negociações firmadas com a Comissão Executiva dos Empregados, numa atitude de desrespeito e desconsideração com a categoria.

“Em 10 de maio, a Comissão Caixa e a Comissão Executiva dos Empregados acordaram que, após o prazo de 30 de junho, as representações da empresa e dos empregados fariam reunião de avaliação sobre a compensação das horas da greve e definiriam seus desdobramentos. Embora esta reunião não tenha ainda se realizado, a direção da empresa determinou – de maneira arbitrária – o desconto pecuniário no salário dos empregados que ainda não haviam concluído a compensação, numa clara tentativa de intimidação, às vésperas de uma nova campanha salarial.

” A mesma atitude desrespeitosa se verifica no descumprimento até hoje da regulamentação para readmissão dos demitidos pela RH 008, na ausência da prometida viabilidade da unificação dos sistemas no Sipon (Sistema de Ponto Eletrônico), na suspensão dos trabalhos do GT PCS/PCC, apesar desses itens constarem em cláusula do acordo coletivo em vigor.”

“Por todos esses motivos e por todas as históricas reivindicações ainda por atender, estamos protestando e exigindo o cumprimento imediato de todos os pontos já negociados e até o momento não implementados. Exigimos também a retomada imediata do processo de negociação permanente, com o atendimento de nossas reivindicações”.

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