Desde 2007, o dia 2 de abril é marcado como o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo.

A inclusão e o suporte aos autistas – assim como pais, mães e cuidadores de autistas – são pautas de luta dos empregados da Caixa.

No Brasil, existe uma Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA), conhecida como Lei Berenice Piana, criada em 2012, que garante aos autistas o diagnóstico precoce, tratamento, terapias e medicamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), além do acesso à educação, proteção social e trabalho.

A política nacional considera o autista Pessoa com Deficiência (PcD) para todos os efeitos legais.

“As rotinas de terapias são intensas para pessoas que têm autismo, chega a atingir 40 horas semanais, por isso, os pais e as famílias precisam de tempo e dedicação para acompanhar seus filhos. É por esse motivo que a legislação aprovou diversas leis que garantem benefícios àqueles que têm filhos com autismo. Além dos próprios direitos de quem tem o TEA, os pais de filhos autistas também possuem direitos garantidos por lei”, explicou a empregada da Caixa e mãe de autista, Solange Eloi.

Solange lembra que tais leis definem apoio financeiro, direito preferencial de atendimento, redução de jornada de trabalho e cobertura do plano de saúde para terapias e medicamentos, mas, dificilmente, saem do papel. “A gente precisa é de políticas públicas que, de fato, funcionem e que sejam atendidas também no mercado de trabalho”, completou

A Apcef/SP promoveu um Encontro da Diversidade, em 2022, voltado especialmente para o TEA e também propôs ação coletiva para pleitear junto ao judiciário amparo para redução da jornada de trabalho para empregados associados que são responsáveis por crianças com TEA.

Autismo – Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o autismo afeta uma em cada 100 crianças em todo o mundo.

O TEA é caracterizado por dificuldades na comunicação e interação social, podendo envolver outras questões como comportamentos repetitivos, interesses restritos, problemas em lidar com estímulos sensoriais excessivos (som alto, cheiro forte, multidões), dificuldade de aprendizagem e adoção de rotinas muito específicas.

Ele pode se manifestar em três níveis, que são definidos pelo grau de suporte que a pessoa necessita: nível 1 (suporte leve), nível 2 (suporte moderado) e nível 3 (suporte elevado).

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