Edição: Edição n. 90 – Dezembro/2016

“O formato como é realizada a Campanha Nacional dos Bancários nos últimos 10 anos foi resultado de muita luta dos empregados da Caixa e mudou o rumo da história. Não foi fácil estabelecer junto à direção do banco a inclusão dos empregados da Caixa na Convenção Coletiva da categoria”, contou o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra.

História – A luta pela construção da unidade dos bancários vem desde a greve de 1985. Naquela época já se reivindicava a sindicalização dos empregados da Caixa, que ainda eram economiários. A defesa da mesa única de negociação, com todos os bancários unidos, de instituições privadas e públicas, era um dos objetivos. Durante 14 anos, a Caixa não aceitou a mesa única, nada se negociava.
Foi só na campanha salarial de 1999 que a discussão ganhou força. Os bancários compreenderam que era preciso debater um novo processo de negociação. Para os empregados da Caixa, a extensão da Convenção Coletiva dos Bancários foi alternativa para solucionar as inúmeras barreiras criadas pela direção do banco público na negociação das cláusulas econômicas. Para se ter uma ideia, em fevereiro de 2000 ainda se negociava na Caixa a campanha salarial de 1999, enquanto para os privados já estava definido.
O isolamento não era favorável. Sem a campanha unificada, os empregados da Caixa sofriam com a indiferença da direção da empresa. Entre os benefícios que os bancários recebiam acordados na Convenção Coletiva estava a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), que não se pagava aos bancários da Caixa.

conecef 2005 _2__site.jpgConecef 2001 – O 17º Congresso Nacional dos Empregados da Caixa Econômica Federal, realizado em 2001, deliberou como principal proposta a exigência da negociação em campanha salarial na mesa única com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e a assinatura da Convenção Coletiva dos Bancários.
As reivindicações dos empregados do banco público foram referendadas na Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, em julho de 2001, e incluídas na pauta entregue aos banqueiros.
A Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) entregou ao diretor de Recursos Humanos do banco, na época Henrique Costábile, ofício que demonstrava a discriminação sofrida pelos empregados da Caixa não amparados pela Convenção Coletiva da categoria.
“Basta de discriminação! Quero a Convenção”! – Em 2002, a APCEF/SP fez uma campanha de fortalecimento pela exigência da inclusão dos bancários da Caixa na Convenção Coletiva. Para a APCEF/SP, a regra que valia para todos os bancários, tinha de valer para os empregados do banco público. A campanha espalhou-se pelo país e mobilizou os empregados, que lutaram pela inclusão da Caixa na mesa única de negociação.
Porém, naquele ano, a história se repetiu e a direção da Caixa ignorou a reivindicação dos empregados. Apresentou a proposta de Acordo Coletivo à Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), que representava cerca de 10% dos bancários do país. Os sindicatos que hoje são ligados à Contraf-CUT não assinaram este acordo.
Naquele ano, enquanto a Convenção Coletiva dos Bancários previu reajuste de 7% sobre o salário e demais verbas (comissões e tíquetes), a direção da Caixa apresentou 5%.
No comparativo, após o fechamento da campanha de 2002, foi possível verificar o prejuízo que os empregados da Caixa tiveram de amargar nas cláusulas econômicas: não obtiveram PLR, enquanto os privados receberam 80% do salário mais R$ 550; também não tiveram o auxílio-creche, enquanto privados receberam R$ 127,67; com relação à cesta-alimentação, os empregados dos bancos privados receberam R$ 163,71 e, os empregados da Caixa, R$ 50.

8_site.jpgA Hora é Agora – Na campanha salarial de 2004 foram dados alguns passos pela mesa unificada. Naquele ano, a direção da Caixa assinou pré-acordo assumindo o compromisso de aplicar o índice negociado para a categoria. Um avanço, mas ainda não atendia a reivindicação dos empregados.
Perdas – No período sem acordo coletivo, após a implantação do Plano Real em 1995, até que se conseguisse a aplicação da Convenção Coletiva, foram registradas perdas significativas nos reajustes da Caixa.
O INPC acumulado (1995 – 2003) foi de 94,17%, enquanto o reajuste para os empregados da Caixa somou apenas 39,54%, com perda acumulada em 49,29%. Em 1996, 1997, 1999, 2000 e 2001, os empregados da Caixa tiveram reajuste ZERO.

Mesa única e conjuntura favorável – Enquanto de 1995 a 2003 os empregados registraram perdas no poder de compra, com a adoção da Convenção Coletiva, nos 12 anos seguintes, acumularam 21,42% de aumento real.
No período de 2004 a 2016, com INPC acumulado em 79,90%, conquistou-se reajuste de 99,00%. Embora se alcançando ganho real neste período, ainda restam 18,12% a ser reposto.

10 anos de Convenção Coletiva – Finalmente a partir de 2006, ato protocolar de assinatura da Convenção Coletiva dos Bancários, em 18 de outubro, foi consolidado.
“A cada ano é preciso reafirmar que a participação na mesa de negociação com a Fenaban é pauta constante dos empregados da Caixa. Afinal, encerrar a mesa única é uma forma de desmobilizar os trabalhadores, enfraquecer a categoria e retomar o período de isolamento dos empregados da Caixa”, avaliou Kardec de Jesus Bezerra.

São Paulo é a segunda melhor delegação esportiva do país

IMG_3947_site.jpgUnião, alegria e muita garra marcaram a participação da delegação da APCEF/SP na maior competição esportiva entre empregados da Caixa do país, os Jogos da Fenae. A APCEF/SC recebeu os atletas de braços abertos, ofereceu ótimas instalações em Blumenau e a Fenae caprichou na organização.

Todos os atletas da APCEF/SP demonstraram o bom preparo para as competições de alto rendimento, mas, as mulheres é que conquistaram todas as medalhas de ouro da delegação. Elas valem ouro: Elza Vergopolem – corrida rústica 5 km (categoria H); Laila, Fernanda, Djane e Thaís – natação 4 x 50 metros livre absoluto; Djane Gueriero – natação 50 metros costas absoluto; Futsal feminino – tetracampeã; Michiko e Elza – tênis de quadra dupla e Adriana Schwindt – corrida rústica 10 km (categoria P).

Parabéns a todos os atletas que fizeram a diferença na delegação da APCEF/SP em 2016.
Continuem treinando. Em 2018 tem mais Jogos da Fenae!

 

 

 

Jogos dos aposentados despertam a alegria e promovem qualidade de vida

IMG_6122_site.jpgPor seis anos consecutivos, a APCEF/SP em parceria com a Apea, realiza os Jogos dos Aposentados no clube na capital. Qualidade de vida, diversão, práticas esportivas e muita confraternização foram os elementos em disputa. Os Jogos ocorreram em setembro.

Mais uma vez, a APCEF recebeu os atletas com muito carinho, vindos de diversas regiões do estado para aproveitar o fim de semana no clube. Participe das atividades esportivas, 2017 tem mais.

 

 

 

 

 

 

Enxadristas da APCEF participam de Interclubes

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Os praticantes da modalidade de xadrez da APCEF/SP estão se preparando para participar do Torneio Interclubes de Xadrez 2017. O evento reúne enxadristas de grandes clubes do estado de São Paulo. A modalidade pode ser praticada na sede administrativa da APCEF/SP, na capital paulista, às quartas e quintas-feiras, das 16h30 às 20h30.

Só faltou sua equipe para essa competição: 2017 tem mais. Participe!

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Oito equipes deram show de bola nos jogos da Liga de Futebol Society realizada pelo sexto ano consecutivo pela APCEF/SP. As disputas aconteceram no clube da capital e foram encerradas em dezembro.

Reúna os colegas da sua agência ou departamento, crie uma equipe e participe da Liga no próximo ano. Você vai se divertir!

 

 

 

 

APCEF/SP homenageia Milton Cesar em Copa

DSC08347_site.jpgÉ o terceiro ano consecutivo que a APCEF/SP realiza a Copa de Futebol de Campo voltada para atletas com mais de 40 anos.

Em 2014, a Copa ganhou o nome de Ruy Goyano. Em 2015, o homenageado foi Antônio Simeão.

Em 2016, foi a vez de lembrar das contribuições esportivas do empregado da Caixa aposentado Milton Cesar, que foi o principal incentivador da prática do futebol de salão na APCEF/SP.

Este ano, quatro equipes participaram das competições e as disputas aconteceram até dezembro, com jogos no clube da APCEF/SP, na capital paulista.

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