Da Agência Fenae

Com muitos sonhos, lutas, conquistas e compromissos, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) completa seis anos de historia nesta quinta-feira, dia 26 de janeiro. A fundação da entidade data de 2006 e, desde então, sua trajetória tem sido marcada pela construção da unidade nacional e mobilização dos trabalhadores das instituições financeiras públicas e privadas.

O primeiro presidente foi Luiz Cláudio Marcolino, que presidiu o Sindicato dos Bancários de São Paulo, e hoje é deputado estadual eleito pelo PT/SP. Dois meses após a fundação, a Contraf/CUT garantiu o registro sindical e, hoje, aglutina sete federações e 120 sindicatos, tendo uma base de pelo menos um milhão de trabalhadores do ramo financeiro, dos quais cerca de 480 mil bancários.

O 1º Congresso da Contraf/CUT foi realizado no dia 25 de abril de 2006, em Nazaré Paulista. Vagner Freitas, atual secretário de Finanças da Central Única dos Trabalhadores (CUT), foi eleito presidente, com mandato de três anos. No entanto, a atual direção foi eleita no 2º Congresso da Contraf/CUT, ocorrido nos dias 14 e 15 de abril de 2009, em São Paulo. Carlos Cordeiro foi eleito presidente para a gestão 2009/2012.

No entanto, a história da entidade é bem mais antiga. Começa pelo Departamento Nacional dos Bancários (DNB/CUT), a partir de 1985, quando ocorreu uma das maiores greves dos bancários do Brasil. Os primeiros passos, portanto, foram dados por três sindicatos cutistas: Londrina, Porto Alegre e São Paulo. O passo seguinte foi a transformação do DNB em Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT), em 1992, sendo eleito Ricardo Berzoini o primeiro presidente da nova entidade. Naquele ano, inclusive, a CNB/CUT assinou, junto com 120 sindicatos e sete federações, a primeira Convenção Coletiva Nacional de Trabalho, que completa 20 anos em 2012 e é válida para todos os trabalhadores de bancos públicos e privados de todo o país.

A trajetória vitoriosa da organização nacional dos bancários é marcada por lutas e conquistas em torno de melhores salários, emprego, saúde do trabalhador, segurança contra assaltos, igualdade de oportunidades, previdência complementar, combate às terceirizações, regulamentação do sistema financeiro e defesa dos bancos públicos. A cada ano, por exemplo, a Contraf/CUT consolida a Convenção Coletiva Nacional de Trabalho.

No decorrer desses seis anos, a Contraf/CUT esteve à frente de todas as campanhas salariais da categoria bancária, coordenando o Comando Nacional dos Bancários e fortalecendo a unidade dos trabalhadores do ramo financeiro. No plano internacional, é referência para os trabalhadores do mundo inteiro, pois é filiada à UNI Global Union, o sindicato mundial que representa cerca de dois milhões de trabalhadores da área de serviços. Carlos Cordeiro, presidente da Contraf/CUT, é também o atual presidente da UNI Américas Finanças, que organiza os bancários do continente americano.

Concretamente, a história da Contraf/CUT é, pois, repleta de sonhos, lutas, conquistas e compromissos. Uma de suas principais metas é construir uma vida digna e uma sociedade justa, democrática e igualitária, com as pessoas em primeiro lugar.

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