Agências da Caixa em Itaquera e Guarulhos tiveram sua abertura atrasada nesta quinta-feira (11) para marcar um dia de protestos contra o assédio moral, cobrança de metas abusivas e o descaso da gestão do banco com a saúde mental dos empregados. Nos locais de protesto funcionam as Superintendência Executiva de Varejo (SEV) Itaquera, Guarulhos e Superintendência de Rede (SR) São Paulo Leste.

Dirigentes da Apcef/SP e dos Sindicato dos Bancários de Guarulhos e de São Paulo, Osasco e Região conversaram com a população e com os empregados da Caixa sobre a importância de denunciar os cada vez mais frequentes casos de falta de respeito dentro do banco.

“A paralisação foi um recado para a gestão contra as metas desumanas e abusivas que vem sendo praticadas em diversas agências, bem como o desrespeito que parte dos gestores pratica na aplicação desta política. Temos recebido muitas denúncias de assédio, incluindo pressão para abrir agências sem a devida higienização contra a Covid-19 e para que bancários trabalhem adoecidos e cumpram as metas estabelecidas”, contou a diretora da Apcef/SP, Vivian Sá.

Objetivos Smart da Vired – Um dos pontos de maior insatisfação dos empregados são os chamados objetivos Smart, forma de mensuração de desempenho determinada pela Vired à despeito da GDP, instrumento que a direção da Caixa declara como oficial. Os abusos incluem atribuição de meta de venda de produto para tesoureiros, algo absolutamente incompatível com as atribuições da função. Caso tenha relatos de situações como esta, denuncie.

“O local de trabalho tem de ser salubre, não só em relação à pandemia de coronavírus, mas também à saúde mental. Reforçamos a importância de os trabalhadores denunciarem casos de assédio moral e outros tipos de abusos para que possamos tomar providências, inclusive legais, além de nos contatar em todos os casos de Covid-19 para que possamos acompanhar a aplicação dos protocolos de saúde”, finalizou a diretora.

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