Muitas têm sido as reivindicações dos avaliadores de penhor ao longo dos anos, entre elas, as referentes à valorização do setor, à segurança, à insalubridade, ao desvio de função, a cursos de reciclagem e à jornada de trabalho.
Diversas foram as fiscalizações realizadas pela Delegacia Regional (DRT) nas áreas de penhor e, também, as reuniões entre a representação dos empregados e da Caixa para debater soluções definitivas para os problemas do setor.

Vitória
Em 15 de fevereiro, o esforço dos avaliadores de penhor teve um retorno positivo com a divulgação, pela Caixa, de duas ações: a padronização da compra dos ácidos e as ressalvas sobre o desvio de função no setor.
Em comunicado enviado aos gestores das unidades e aos empregados do penhor, a direção do banco detalhou a dinâmica de fornecimento de soluções ácidas para a área.
A empresa responsável por esse trabalho nacionalmente, agora, é a Anidrol Produtos para Laboratório Ltda., que fornecerá e descartará os ácidos, a cada 30 dias, com a ressalva de que o recolhimento será apenas dos produtos fornecidos pela própria empresa.
Cada um dos mais de 900 avaliadores de penhor do País receberá um frasco de água forte e um frasco de água régia a cada 30 dias e um frasco de cloreto de estanho a cada 180 dias, conforme relação emitida pelo SISRH.

Desvio de função, não!
Os itens 10 e 11 do documento emitido pela direção da Caixa ressaltam a importância de o avaliador de penhor realizar apenas as atividades que lhe são atribuídas pela função.
“(…) se o avaliador não estiver na banca, por estar exercendo outra atividade na agência que não seja essencialmente o penhor, precisamos ser informados, pela agência ou pelo empregado avaliador, haja vista a despesa realizada e o caráter institucional de tal ação (…)” – esclarece um trecho do documento. “O entendimento da Gearb é que se o avaliador não estiver atuando essencialmente no penhor, temos a prerrogativa de remanejamento da vaga e da função para outras localidades carentes de tais profissionais”, explica o item 11.
“É importante que os avaliadores de penhor denunciem caso estejam sendo coagidos a exercer outra função que não a deles”, lembrou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. “Conquistamos alguns itens, porém, há muitos que ainda não foram contemplados. A união da categoria é a responsável pelas maiores vitórias dos empregados. A luta continua”, finalizou.

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