Em visita ao prédio da Sé, na capital, em 28 de junho, representantes da APCEF/SP e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região puderam constatar o descaso da empresa no que diz respeito às condições de trabalho.
O edifício abriga setores da Caixa em 10 andares que, de maneira geral, apresentam diversas falhas na manutenção, como pisos e carpetes descolados, persianas soltas, janelas quebradas e sem travas, falta de iluminação nas escadas, infiltrações nas paredes e buracos no teto. Por conta disso, os empregados alegam que precisam realizar uma série de improvisos a fim de tentar amenizar os problemas.
Se não bastassem esses incômodos, também foram constatados outros:
– na sala de telefonia, a funcionária – responsável pelo atendimento de toda a agência – precisa trabalhar ao lado de baterias e de um imenso quadro de telefonia com fios emaranhados;
– ao lado do edifício existe uma construção antiga que está abandonada e com riscos de desmoronamento, comprometendo a segurança de todos que trabalham no local;
– no subsolo, além da grande quantidade de materiais antigos, há bolor nas paredes e risco de contaminação por conta de um esgoto exposto, coberto apenas por um tapume. Empregados relatam que há perigo de proliferação do mosquito da dengue e, no período das chuvas, ocorre o transbordamento do esgoto.
A APCEF/SP encaminhou ofício, em 30 de junho, à Gimat/SP, relatando os problemas e cobrando soluções.
“Não podemos permitir que esses transtornos continuem a fazer parte do cotidiano dos empregados. Continuaremos a exigir respeito e solução imediata aos responsáveis”, afirmou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.

Subsolo da agência Sé, onde há materiais antigos guardados e um esgoto coberto apenas por uma tábua

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