A comissão paritária que discute o Processo de Seleção Interna por Competência (PSIC), o antigo PSI, voltou a se reunir no dia 8 de janeiro, em Brasília. Os integrantes debateram a abrangência, a análise curricular e funcional e a avaliação de competências do programa.

Uma das exigências dos empregados é a volta da prova nacional como primeiro passo do processo de seleção. Atualmente, a prova só é realizada para a função de avaliador de penhor. Eles também reivindicam que o PSIC seja executado por profissionais de fora da área demandante e também que seja assegurada a possibilidade de recurso para casos em que o trabalhador sentir-se prejudicado no processo de seleção.

De acordo com o coordenador da Comissão Executiva de Empregados(CEE/Caixa) e vice-presidente da Fenae, Jair Pedro Ferreira, o debate é importante para buscar o aprimoramento do PSIC e assegurar igualdade de oportunidades na ascensão profissional a todos os empregados.

A formação da Comissão Paritária do PSIC – formada por representantes dos empregados e da Caixa – é uma conquista da Campanha Nacional 2013. A primeira reunião ocorreu em 17 de dezembro do ano passado, quando foram apresentados à empresa problemas identificados no processo de seleção. Conforme foi estabelecido no Acordo Coletivo de Trabalho, a comissão tem até o dia 30 de março para concluir os trabalhos.

O próximo encontro está marcado para o dia 3 de fevereiro. "Os debates vão prosseguir e a nossa preocupação é garantir o máximo de transparência para que os empregados tenham clareza de como poderão ascender na carreira profissional", enfatizou Jair Ferreira.

Os representantes dos empregados na comissão paritária são Jair Pedro Ferreira (CEE/Caixa), Rodrigo Schekiera Franco dos Santos (Fetec Centro-Norte), Rachel de Araújo Weber (Fetrafi/RS) e Rosivânia Santos de Jesus (Feeb/BA-SE).
 

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