Da Agência Fenae

Avaliação é de que os bancos agem de forma irresponsável ao permanecerem em silêncio e ignorarem a disposição dos bancários para retomar o processo de negociações. Greve prossegue em todos os 26 Estados e no Distrito Federal

O Comando Nacional dos Bancários, que esteve reunido na última sexta-feira (21) em São Paulo, para avaliar a paralisação e intensificar o movimento nos próximos dias, afirma que os bancos agem de forma irresponsável ao permanecerem em silêncio e ignorarem a disposição dos bancários para retomar o processo de negociações. Como resultado dessa postura intransigente, a greve nacional da categoria bancária será ampliada mais ainda em todos os 26 Estados e no Distrito Federal.

O Comando Nacional cobra o compromisso da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) com a retomada das negociações. Neste sentido, segundo Carlos Cordeiro, presidente da Contraf/CUT e coordenador do Comando, “os bancos estão perdendo a oportunidade de apresentar nova proposta para o desfecho da campanha salarial 2012”.

O Comando diz ainda que a intransigência dos bancos só aumenta o clima de insatisfação entre os bancários, estimulando o crescimento da greve em todo o País. E lembra que a pauta de reivindicações dos bancários, além de melhores salários e condições dignas de trabalho para a categoria, inclui diversos temas que visam melhorar a qualidade do atendimento para clientes e usuários, diminuindo o tempo nas filas e humanizando as relações nos bancos. Entre esses itens, estão a contratação de mais bancários e a inclusão bancária sem precarização.

O Comando Nacional reitera que os bancários continuam abertos ao diálogo, manifestando disposição para a retomada imediata das negociações, com a apresentação pelos bancos de uma proposta decente. Portanto, a culpa da greve é dos bancos, pois os bancários querem respeito, dignidade e botam a boca no trombone: “Chega de truques, banqueiro!”.

A orientação do Comando Nacional é para que os sindicatos intensifiquem a mobilização em todas as bases nesta segunda-feira, dia 24 de setembro, de modo a forçar a Fenaban a romper o silêncio e retomar as negociações.

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