A Caixa anunciou a aprovação de sete novos vice-presidentes pelo Conselho Administrativo da empresa, indicados por partidos políticos. A Fenae (Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa), que tem como missão promover o bem-estar das empregadas e dos empregados do banco público e atuar coletivamente na defesa dos direitos, vê com preocupação o uso da Caixa para fins políticos. 

O presidente da Federação, Sergio Takemoto, reforça a importância do protagonismo social da Caixa e o realinhamento das políticas públicas em benefício da população brasileira. Para Takemoto, a instituição não pode ser usada como moeda de troca, pois precisa se manter mais forte para atender, de fato, as necessidades de quem mais precisa neste país. 

“A Fenae, em defesa dos seus empregados e empregadas e do crescimento do banco como motor para geração de emprego e renda, seguirá atenta para que a Caixa continue cumprindo seu papel social, mantendo seu caráter público e de responsabilidade social, para melhor atender à população brasileira, que precisa de um banco público cada vez mais forte, indutor da economia e presente em todas as regiões do país”, defende Sergio Takemoto.

Além disso, a troca de vice-presidentes, substituindo mulheres por homens na alta gestão do banco, chama atenção da Fenae, que enxerga o ato como um retrocesso, em um país onde a participação feminina em cargos de liderança ainda está longe de refletir a justa igualdade de oportunidade, defendida pelas entidades bancárias e sindicais.

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa continuará atuando na defesa de um banco público e social. O maior banco público da América Latina deve-se manter atuando com responsabilidade social e contribuindo com o desenvolvimento do país, e isto não pode ser afetado com as substituições que estão sendo realizadas na instituição. 

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