A retomada das negociações específicas com a Caixa, em 28 de janeiro, foi marcada pelo protesto dos representantes dos trabalhadores em função da postura da Caixa nas negociações bem como a atual política intransigente e de desrespeito com os trabalhadores: nenhuma proposta nem justificativa para o descumprimento de cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho que foram pautadas para a retomada das negociações de 2016.

Contratação – Sobre a falta de pessoal, os representantes do banco disseram que não há previsão de contratações e, para piorar, pois não haverá reposição de vagas, anunciaram a abertura de um novo Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA) em fevereiro.

“O resultado da política de redução de pessoal está evidente na qualidade do atendimento prestado aos usuários e clientes, que se agrava pela diminuição e sobrecarga dos empregados, piorando o ranking de reclamações junto ao Banco Central”, avalia a diretora da APCEF/SP Ivanilde de Miranda. “Ademais, o aumento da sobrecarga só faz crescer o índice de adoecimento dos trabalhadores”, completa.

Reestruturação – Questionados sobre a reestruturação nas Gerências de Retaguarda (Girets), os negociadores do banco limitaram-se a confirmar que foi colocado em prática um projeto-piloto, em Brasília, e que o Processo Seletivo Interno está suspenso devido à reestruturação.

Saúde Caixa – Em relação ao Saúde Caixa, o banco negou a redução da coparticipação aos usuário baseada no superávit do plano. Os representantes dos empregados lembraram que a Caixa já havia concordado, em mesa de negociação, em diminuir a cobrança de 20% para 15%. Os negociadores do banco afirmaram que a redução foi rejeitada pelo Conselho Diretor da Caixa.
Por fim, comprometeram-se a apresentar, em 30 dias, uma solução para a retomada do Adiantamento Assistencial Odontológico, suspenso no início de 2015.

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