Empregados e sociedade organizados fazem governo recuar

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A Caixa continuará a ser uma empresa 100% pública, garantiu nesta quarta-feira, dia 8, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
A afirmação foi feita quando o ministro anunciou, ao lado da presidenta da Caixa, Miriam Belchior, que o governo pretende realizar, ainda neste ano, a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Caixa Seguradora. “A Caixa continuará sendo uma empresa 100% pública, mas a atividade de seguros, nós vamos modificar, de maneira que se abra o capital”, afirmou o ministro. 
O anúncio foi precedido por uma reunião com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Planalto. “A presidenta Dilma decidiu que a Caixa continua 100% pública, até pela natureza dos serviços que presta”, ressaltou Miriam Belchior.

Luta em defesa da Caixa
Desde dezembro, quando a imprensa divulgou a possibilidade de abertura do capital da Caixa, o movimento dos trabalhadores têm impetrado uma luta contra essa iniciativa.
Foram criados fóruns nacionais e estaduais para organizar a luta com a participação das mais diversas entidades sindicais e associativas; buscou-se apoio de parlamentares de todo o País; organizou-se manifestações, atos, reuniões, dias de luta… sempre na busca de apoio para manter o banco público.
“A Caixa é do povo, a Caixa não se vende”, enfatizou o diretor-presidente da APCEF/SP, Kardec de Jesus Bezerra. “Continuaremos a defender o fortalecimento da Caixa e os serviços que o banco presta à sociedade brasileira”, concluiu.

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