A Caixa anunciou que no dia 20 deste mês inicia o processo de licitação de praticamente metade das lotéricas do país. O objetivo é leiloar a licença de 6.104 pontos de atendimento divididos em blocos de 500. Uma das exigências do edital que será lançado em outubro é que os novos administradores sigam regras de padronização dos espaços, que devem ser maiores. Segundo a Caixa, esse grupo representa 55% dos negócios de correspondente bancário.

Enquanto isso a Caixa reduziu mais de 3 mil postos de trabalho neste ano, principalmente depois do Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA).

A utilização cada vez maior dos correspondentes bancários e dos meios eletrônicos é alvo de críticas do movimento sindical. "É um tiro no pé, pois a posição que a Caixa conquistou foi também o know-how na lida com a população e os programas sociais. Externalizar essa tarefa é abrir mão dos maiores valores da empresa”, critica Dionisio Reis, diretor Executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e empregado da Caixa. O dirigente ressalta que o Sindicato vem recebendo dos bancários denúncias de que os planos da direção da Caixa, numa visão considerada equivocada pelo movimento sindical, são de não atender mais a população e priorizar os negócios mais rentáveis.

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