Da Agência Fenae

Ocorreu em 31 de agosto, em Brasília, a reunião de negociação exclusiva sobre Plano de Cargos e Salários/Plano de Cargos Comissionados (PCS/PCC) entre o Comando Nacional do Bancários e a Comissão de Negociação da Caixa.
O Comando detalhou para os representantes da empresa os 20 itens constantes da pauta de reivindicações especificas, relacionados ao tema PCS/PCC.
Diante do argumento da empresa de que a discussão global do PCS/PCC está prejudicada, entre outras coisas, pela estreita relação do tema com a necessidade de definições acerca do novo plano de benefícios da Funcef, os representantes do empregados cobraram soluções pontuais para problemas que afetam variados segmentos do corpo funcional e que não estariam, necessariamente, relacionados a outras questões. São o caso, por exemplo, da criação do supervisor de FGTS; do fim do caixa flutuante e retorno do Caex efetivo; do enquadramento dos tesoureiros no nível TA6; do nivelamento do salários dos supervisores de retaguarda ao de gerente de relacionamento (GA3); da promoção dos técnicos sociais de acordo com a RH 060, de Júnior para Pleno e de Pleno para Sênior, conforme o caso; e também do pagamento de 35% da função de gerente para o substituto/apoio, entre outros.
Os representantes da Caixa sinalizaram que a empresa pode caminhar, em alguns itens, para o entendimento com a representação dos empregados. Mas, em inúmeros pontos, houve também sinalização negativa da empresa, principalmente naquilo que implicaria em implantação de novas funções e também em elevação de funções já existentes.
As discussões realizadas na rodada de negociação do dia 31 (exclusiva sobre PCS/PCC) e também as que ocorreram no encontro de 30 de agosto terão desdobramentos no próximo dia 15, em Brasília. A expectativa do Comando Nacional é de que, nesta data, a Caixa apresente avanços consistentes naquilo que foi colocado pelos empregados na mesa de negociações.

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