Por Meire Bicudo – CNB/CUT

Os bancários realizam, em 11 de setembro, quinta-feira, em todo o País, mais um Dia Nacional de Luta, quando devem ocorrer paralisações em diversas agências bancárias. Os protestos são contra a proposta dos banqueiros de reajuste de apenas 10%. O índice foi mantido na negociação realizada em 8 de setembro.

Capital

Na capital paulista, as atividades devem reunir mais de cinco mil bancários e ocorrer nas principais concentrações do Unibanco. Serão realizadas assembléias em três locais: na Praça do Patriarca, no Centro Administrativo Unibanco (CAU), no quilômetro 16,5 da Raposo Tavares e na Unidade de Serviços Bancários (USB)- Avenida São João,1.400, centro, onde trabalham 800 pessoas. Os bancários vão decidir a duração da atividade.
Apesar dos lucros astronômicos, os representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) alegam que não têm como repor a inflação. “A atitude dos banqueiros não deixam outra alternativa aos bancários senão organizarem uma greve nacional” – ressaltou Vagner Freitas, presidente da Confederação Nacional dos Bancários (CNB/CUT).
Vagner lembrou que esta é a terceira ocasião em que os bancários realizam atividades nacionalmente e que a insatisfação da categoria é cada vez maior.

Reivindicações dos bancários

Os bancários reivindicam 21,58 % de reajuste, referente à reposição da inflação estimada de setembro de 2002 a agosto de 2003; mais resíduo inflacionário de 0,42% de setembro de 2001 a agosto de 2002 e 3,99% de produtividade.
Nova rodada de negociações está prevista para 17 de setembro, quarta-feira.

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