Em reunião na tarde de sexta-feira (4) com a superintendência leste da capital, se encontraram representantes da Apcef/SP e do Sindicato dos Bancários de São Paulo para tratar de situações preocupantes identificadas em SEV vinculada à SR, após apuração das entidades junto à empregados da região.

Após denúncias dos empregados, junto às entidades acerca de práticas de assédio moral como a utilização dos sistemas de feedback da empresa como ferramenta de pressão para aceite ou descomissionamento foram tema da reunião.

O feedback estruturado, conhecido também como “MO” do descomissionamento já foi tema de matérias na APCEF pois as entidades já trataram anteriormente de denúncias relacionadas a assédio com base na ameaça de descomissionamento utilizada com o modelo. “É sempre importante ressaltar que o modelo é uma conquista ante o descomissionamento arbitrário, e não ferramenta de assédio, como observado na conduta e compreensão de alguns gestores acerca do assunto”, apontou Vivian de Sá, diretora da Apcef/SP. 

MO ou feedback? Feedback ou MO?

Foi tirado na referida reunião, o compromisso da aplicação de Pesquisa de Clima nas unidades da região, a implantação de um plano de ação para melhorar o clima organizacional e a revisão de modelo aplicado de maneira indevida, assim como de que não haverá qualquer tipo de retaliação ou perseguição.

Solicitamos aos colegas que tragam as informações e denúncias de assédio moral e quaisquer outros temas às entidades representativas pois serão tomados todos os cuidados devidos, tanto para a solução do problema, quanto para a não exposição dos denunciantes, pois o sigilo é garantido.

“Consideramos assédio moral um problema institucional da Caixa, muito mais observado hoje, na direção de Pedro Guimarães, em que a gestão pelo medo tem vigorado em diversas áreas e linhas de comando. Concordamos que a gestão converse com seus subordinados sobre o trabalho realizado, mas a utilização de feedbacks negativos, estruturados ou não, com todas as situações que estão sendo enfrentadas pelos bancários da Caixa, como agências com recordes de contaminação por covid19 e uma evidente e crônica falta de empregados, é um tanto absurda. Por isso, não podemos conviver com práticas locais de desrespeito, assédio moral, e adoecimento mental. O momento é de resistência e necessitamos nos unir para coibir tais práticas, solicitamos assim aos colegas que denunciem para que possamos atuar”, ressaltou a diretora da Apcef/SP Luiza dos Santos. 

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