A partir de 9 de junho, quarta-feira, a agência Artur Azevedo, no bairro da Mooca, na capital, recebe a exposição “História do Penhor” que apresenta peças pertencentes ao acervo da Caixa. A mostra reúne vitrines com instrumentos utilizados nas operações de contratação do Penhor desde a década de 30, documentos históricos e fotos do setor na Praça da Sé, em 1940.
Para a diretora de imprensa da APCEF/SP, Silvana Azevedo, que também é avaliadora executiva da agência Artur Azevedo, "essa é a oportunidade para que todos conheçam um pouco mais sobre a história de um setor exclusivo da Caixa e que, também, está relacionado com a história do nosso País."

Visite:
Exposição: História do Penhor.
Período: de 9 de junho a 7 de julho.
Horário: de segunda a sexta-feira, das 10 às 16 horas.
Entrada gratuita.
Endereço: Avenida Paes de Barros, 1.155, Mooca, capital.

A história
Entre os itens expostos há um banner que contém informações sobre a história do penhor. Confira, a seguir, o texto:

“Quando iniciou suas atividades no Rio de Janeiro, em 12 de janeiro de 1861, a então Caixa Econômica da Corte dispunha, além da Caderneta de Poupança, do Monte de Socorro que, como o próprio nome sugere, era o local onde as pessoas buscavam socorro para suas dificuldades financeiras. Estes estabelecimentos, inspirados nos Montes de Piedade europeus, concediam empréstimos sob garantia de joias e metais preciosos, a juros módicos.
O sucesso da Caixa Econômica e Monte de Socorro da Corte fez com que D. Pedro II autorizasse a instalação de empresas semelhantes nas principais capitais de províncias do Brasil. São Paulo e Rio Grande do Sul foram as primeiras províncias a receberem estes estabelecimentos, em 1875. O Monte de Socorro, ou Penhor, representava uma saída segura para milhares de pessoas que necessitavam de um empréstimo, mas não podiam obtê-lo num banco comercial.
Entretanto, a atividade de penhora de bens ainda não era exclusiva da Caixa. Particulares também podiam explorar esse segmento. Mas, com raras exceções, esses estabelecimentos quase sempre lesavam seus clientes. Somente a partir de 1934 o Penhor passou a ser monopólio da Caixa, situação que prevalece até hoje.
As joias de ouro são os objetos mais penhorados. Pedras preciosas, pratarias e pérolas também são objetos do Penhor. O tomador de empréstimo é atendido com discrição por avaliadores especialmente treinados e preparados para analisar os objetos preciosos. Para tanto, esses profissionais utilizam instrumentos de precisão específicos, como balanças, lupas, soluções ácidas, paquímetros, etc.”

Compartilhe: