Antes considerado um charme o cigarro é hoje um dos maiores símbolos de hábito não-saudável. Desde que as primeiras provas de seus malefícios foram apresentadas pela ciência, em todo o mundo campanhas antitabagismo foram criadas, entre elas o Dia Mundial sem Tabaco.

O Dia Mundial sem Tabaco, comemorado anualmente em 31 de maio, foi criado em 1987 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como um alerta sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. No Brasil, o INCA (Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva) é o responsável pela divulgação e elaboração do material técnico para subsidiar as comemorações em níveis federal, estadual e municipal.

Desde 1989, o Instituto é responsável pela coordenação do Programa Nacional de Controle de Tabagismo (PNCT). Em 1997, o INCA se tornou Centro Colaborador da OMS para o Controle do Tabaco e passou a exercer também a Secretaria Executiva da Comissão Nacional para a Implementação da Convenção-Quadro para o Controle de Tabaco (Se-Conicq), que coordena e articula a Política Nacional de Controle do Tabaco.

No Dia Mundial sem Tabaco, o Instituto – em parceria com as Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde dos 26 estados, e do Distrito Federal e a sociedade civil – promove e articula uma grande comemoração nacional em torno do tema definido pela OMS.

A epidemia global do tabaco mata quase 6 milhões de pessoas por ano. Destas, mais de 600 mil são fumantes passivos (pessoas que não fumam, mas convivem com fumantes). Se nada for feito, estão previstas mais de 8 milhões de mortes por ano a partir de 2030. Mais de 80% dessas mortes evitáveis atingirão pessoas que vivem em países de baixa e média rendas.

Para 2016, a OMS definiu como tema as embalagens padronizadas de cigarro e correlatos para ser trabalhado internacionalmente.

 

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