Vamos parar o Brasil em 28 de abril, sexta-feira. A convocação das Centrais Sindicais é para a Greve Geral, com a paralisação de todas as atividades e atos em todo país contra as propostas do governo golpista Temer para reforma da Previdência, reforma Trabalhista, Terceirização e todos os ataques à classe trabalhadora.

As três principais pautas que mobilizam a classe trabalhadora a cruzar os braços, se aprovadas, geram impactos negativos na vida das pessoas.

No caso da Previdência, homens e mulheres só poderão se aposentar a partir dos 65 anos de idade e, ainda, ter contribuído 25 anos, no mínimo. Para receber o benefício integral, além da idade mínima de 65 anos, terá de contribuir por 49 anos.

As aposentadorias especiais para trabalhadores rurais, trabalho insalubre, pessoas com deficiências ou que apresente alguma incapacidade estão ameaçadas. Outro ataque será às pensões, será impossível acumular aposentadoria e pensão por morte, por exemplo e, ainda, a reforma prevê redução de 50% no valor da pensão por morte.

Os ataques atingem especialmente aqueles que estão na ativa, homens com menos de 50 anos e mulheres com menos de 45 anos. Aqueles com idade superior entram numa regra de transição.

O pacote de maldades não para por aí. A reforma Trabalhista proposta por Temer ameaça direitos garantidos na CLT como férias de 30 dias, jornada de trabalho de 8 horas, redução do tempo para refeição, nova regulamentação para o trabalho temporário, entre outros absurdos que agridem a classe trabalhadora.

A terceirização absorve os problemas das duas reformas. O trabalhador, com seus direitos reduzidos, passa a não contribuir mais para a Previdência. Esta mudança gera salários mais baixos, maior jornada, menos direitos e péssimas condições de trabalho.

Caixa – para os empregados da Caixa o momento é ainda mais preocupante, os empregos estão em risco.

O desmonte do banco com anúncio de fechamento de agências, redução de postos de trabalho, ameaça crescente de privatização, venda de ativos e serviços afetam diretamente os empregados do banco. 

“É o momento da classe trabalhadora responder aos ataques desse governo ilegítimo. Os empregados da  Caixa também vão aderir ao chamado das Centrais, afirma a diretora Ivanilde”, convoca a diretora da APCEF/SP Ivanilde de Miranda.

>>> Confira aqui o documento das Centrais Sindicais para a Greve Geral, em 28 de abril.

>>> Procure o sindicato da sua base para verificar as atividades que estão programadas para a sua região/cidade no dia 28 de abril e Vamos Parar o Brasil.

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