Da CNB/CUT

Cerca de 2.500 bancários reunidos em assembléia na tarde de hoje, 22 de setembro, decidiram pela continuidade da greve da categoria.
Os trabalhadores também definiram que a assembléia de amanhã, dia 23, acontece em novo horário, às 16 horas, na Quadra do Sindicato – Rua Tabatingüera, 192, centro, capital.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região enviou carta a uma série de autoridades – ministros, parlamentares – denunciando a truculência dos banqueiros e o desrespeito ao direito de greve dos trabalhadores.
“Apesar da atitude dos banqueiros, os trabalhadores decidiram permanecer em greve” – disse o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino. “Ontem, a Fenaban provocou os trabalhadores ao reforçar uma proposta que já foi rejeitada pela assembléia (de 14/9). E se a proposta é a mesma, a categoria continua em greve e em greve por tempo indeterminado” – completou o dirigente.

• TRT
O vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, Pedro Paulo Teixeira Manos, concedeu, hoje, audiência solicitada pelo Sindicato para tratar da questão do dissídio requerido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
O presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, protocolou junto ao TRT, argumentação jurídica demonstrando que a liminar que exige o funcionamento de 70% das agências é improcedente. “Em São Paulo, apesar da força do movimento, o atendimento ao público não foi prejudicado. Os locais de trabalho ainda não estão totalmente parados. Além disso, apresentamos a evolução negocial da categoria e demonstramos que, desde 1991, não se instaura dissídio para os bancários” – informou Marcolino. O vice-presidente do TRT vai despachar a argumentação ao MPT.

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